ÉTICA, VERDADE E JUSTIÇA-VALORES EM DESUSO?

Sabe-se que, para entender o comportamento e os valores universais, faz-se necessário remontar as origens evolutivas da humanidade. Com isso, pode-se compreender as virtudes e as fraquezas que o ser humano traz e busca, individualmente, hierarquizá-las.

A primeira é a principal referência à agregação dos valores, não obstante, sua falta, consequentemente, lançará todo ser racional ao abismo evolutivo. Assim, filósofos e pensadores buscaram desvendá-la, logo, muitos concluíram que a natureza humana é ávida de prazeres carnais e materiais. Por conseguinte, o homem conforta-se com o que lhe é facilmente oferecido ou apreciável e permite que a retidão, às vezes, não lhe caiba, seja por ganância ou seja por vaidade.

Nesse passo, a verdade norteia e conduz o indivíduo a ações corretas, porquanto, ser prudente e atento às suas atribuições não o desviará. Vale frisar que, de fato, a primazia pelo que é certo o liberta das influências sugestivas e danosas à consciência do ser. No entanto, identificar as imperfeições humanas é parte do processo evolutivo, de modo a conduzi-lo ao discernimento dos valores morais e éticos, tão importante à vida pessoal e profissional.

Por último, é importante que se perpetue a vontade de conceder o direito a si próprio e aos outros. Destarte, justiça é igualdade e respeito às necessidades advindas das constantes inquietudes e contradições do cotidiano. Por isso, essa é a principal ferramenta para a ordem no mundo contemporâneo, desde que, prevaleça o direito incondicional da igualdade perante as leis.

Como se vê, a retidão é a base para uma boa conduta, à vista disso, é lamentável acompanhar pela mídia que a classe que goza das prerrogativas mais importantes da sociedade, ainda que seja uma minoria, ponha em xeque a prevalência da ética, da verdade e da justiça. Portanto, é preciso estar atento à edificação da dignidade e dos valores universais e jamais permitir que sejam corrompidos.