A juventude como agente ativo

A juventude mostrou, no decorrer da história do Brasil, estar disposta a enfrentar o que precisasse para ter um país melhor. Seu auge ocorreu em 1990, quando os jovens saíram às ruas com os rostos pintados - um protesto à inflação e à corrupção - no governo do Fernando Collor. Com várias conquistas, a mesma "esqueceu" que o Brasil necessita melhorar em muitos aspectos. A juventude do século XXI tem uma agenda a cumprir.

Primeiramente, o Brasil está mergulhado no mar da corrupção, a qual nasce na infância do ser humano. Quando o indivíduo, inocentemente, pega o que não lhe pertence, ou quando quer estar acima e não se preocupa com o restante. No nosso país ela ocorre através de furtos por meio de obras, eventos, serviços de qualificação profissional, emendas parlamentares e, até mesmo, através de ONG's. Nessa hora, a pressão dos jovens é fundamental. O que pode ocorrer através de protestos, tornando a justiça mais ágil, aumentando o poder dos órgãos fiscalizadores e efetivando leis que deem acesso às informações.

Há também carência na educação. É necessário uma transformação no sistema educacional. Os alunos precisam de incentivos para se tornarem pesquisadores, cientistas, e não máquinas recebedoras de informações. Além disso, é preciso uma valorização do educador, para que o trabalho possa ser recompensador e digno do esforço realizado.

As mudanças são as formadoras de um mundo melhor. Elas só podem ocorrer quando temos na sociedade agentes ativos e não passivos. Como disse Sócrates: "Só sei que nada sei". Sempre temos algo para melhorar, para aprender. E, como provado, o Brasil tem muito o que melhorar. Nem que para isso a juventude tenha que sair, não só com o rosto, mas com o corpo pintado.

Lise Purcell
Enviado por Lise Purcell em 07/07/2012
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