De volta ao Rio
Após 20 anos da Eco92, foi realizada a Rio + 20; cujo objetivo principal era uma economia sustentável, associando desenvolvimento com à preservação do meio ambiente. A Eco92 trouxe propostas como a Agenda 21, que também tinham objetivos sustentáveis, porém o resultado foi desfavorável. As nações mais pobres aumentaram o seu consumo e as mais ricas não mudaram o seu modelo econômico. Tudo não passou de uma hipocrisia. Isso mostra que o mundo precisa de ações sociais onde a população esteja envolvida de maneira democrática, ao invés de mais conferências sem resultados.
A China e os Estados Unidos são os países que mais poluem no mundo. E, logo, deveriam ser os primeiros a mudarem o padrão de produção e consumo. No entanto, os mesmos só estão preocupados com o seu crescimento econômico. Sendo assim, deve haver uma pressão dos 191 países restantes das cúpulas ambientais, exigindo melhorias. O mundo não pode se intimidar com as potências econômicas.
As empresas são as principais causadoras dos danos ambientais. E estão cientes que devem mudar. Todavia, não encontram saídas para essa preservação. Logo o governo deve estar em contato direto com as empresas, dando alternativas. Uma delas poderia ser um encurtamento do circuito produção-consumo. Os países poderiam produzir e consumir as suas mercadorias.
Cada indivíduo também contribui de forma positiva ou negativa para a preservação. A cidadania deve ser um exercício contínuo de cada pessoa. O exemplo deve imperar nas famílias, escolas e instituições da sociedade. O que só será possível se cada um fizer o seu papel, como dar o melhor destino ao lixo, usar e reutilizar apenas o necessário.
Nenhuma conferência resolverá os problemas ambientais, se não for mudado o padrão de produção. Enquanto a população estiver mais preocupada com moda, com consumismo desenfreado, do que com o que comer, com a qualidade de vida dos habitantes como um todo, não haverá desenvolvimento sustentável.