Culto ao superficionalismo

Dizer "OI" é bem mais prático do que perguntar: "Como vai?".

Rir para todos é menos comprometedor do que querer saber o motivo que o outro não rir.

Jogar fora coisas que não quero mais é melhor do que pensar se alguém se sentiria feliz com um presente.

Aprender mais para me promover é muito melhor do que gastar tempo ensinando os menos esclarecidos.

Viver sempre rindo, conversando com todos, bem vestidos, falando de assuntos seculares é melhor do que dizer: "- preciso de ajuda ou você precisa de ajuda? conte comigo!".

Dizer isso é expor-se, é reconhecer que não somos perfeitos, que precisamos do outro para viver.

Somos convidados a todos o instante para nos envolver menos com as pessoas e seus dramas. O lema é cada um por si e Deus por todos.

Cada dia que se passa nós amamos menos nossos familiares, perdoamos menos quem nos ofendem, ajudamos menos nossos vizinhos e conhecidos, doamos menos para nossos amigos, enfim, relacionamos menos porque custa menos.

Pessoas assim sempre serão pobres de espíritos, serão sozinhos e isolados, nunca serão solicitadas, requisitadas ou amadas pelas pessoas.

Pessoas que se importam não tem limites para amar, para ouvir, para doar, para relacionar.

Pessoas que se importam não cultuam e nem aplaudem o superficionalismo, não são escravos das palavras básicas de educação, não se tornam opáticas e insensíveis as necessidades alheias, não se sentem prejudicadas quando abrem mão dos seus próprios interesses só para ouvir alguém.

Pessoas que se importam dobram constantemente seus joelhos e rogam a Deus pelo sucesso do outro.

Pessoas que se importam sempre serão lembradas, amadas e vistas como "AMIGAS".

Amigos que se importam sempre terão para dar porque bebem de uma fonte inesgotável: O AMOR.

O AMOR é a essência mais clara dos amigos que se importam.

Autora: NÁGILLA ELOANA XAVIER CAMARGO.

Deus seja louvado!!!!

Robson Tavares
Enviado por Robson Tavares em 07/02/2007
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