"AMAZÔNIA É DO POVO BRASILEIRO"

Na última década a Amazônia vem sendo motivo de discursões “calorosas” no cenário mundial. Todavia, com a influência das conclusões científicas (cada vez maior perante as sociedades democráticas), a comunidade científica relaciona o equilíbrio ecológico do planeta com a conservação dos aspectos físicos, químicos e biológicos da Amazônia. Baseado nesta vertente, muitos governos idealizam a “internacionalização” desse bioma.

Diante desta problemática, o ex-presidente da Republica Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), declarou que: “o mundo precisa aprender que a Amazônia brasileira tem dono e que o dono é o povo brasileiro”. Ao declarar isso, Lula afirma que o Brasil é responsável pelo seu território e é responsabilidade apenas do Brasil decidir sobre o que fazer dos seus recursos. Mesmo que isso seja contra aos interesses internacionais.

Sabe-se que há milhares de anos a Amazônia vem sendo mantido por seus nativos de forma satisfatória. Tal fato pode explicar a opinião do ex-presidente. Por outro lado, entende-se também que esta região dispõe de uma grande biodiversidade, a qual poderia subsidiar pesquisas em todas as áreas científicas que venha a melhorar o bem-estar da população geral (descobertas medicinais, por exemplo) e mesmo as comunidades locais. Trazendo melhorias nos aspectos, culturais, sociais e econômicos.

Particularmente, o ex-presidente tem certa razão em não querer partilhar as decisões fundamentais sobre a Amazônia legal (parte da Amazônia que está dentro do território brasileiro). Visto como, seria meio que “injusto” o fato do povo que sempre conservou a mesma, venha no “final das contas” não poder ser beneficiada por tal ação ao longo s história,ou seja, a comunidade internacional reconhece a importância desta região, entretanto, não quer no (mínimo) custear financeiramente a comunidade que sempre preservou esse ecossistema.

Enfim, a internacionalização da Amazônia seria uma forma de fazer com que essa região seja uma “terra de todo mundo e, simultaneamente, de ninguém”. E que toda a ação feita posteriormente nesse meio ambiente, seja feita por toda a comunidade internacional, tornando mais burocráticaà soberania do estado brasileiro perante ele, isto é, a população que a “cuidou” não teria nem um benefício sobre a região que sempre ela mesma preservou.