É disso que o Brasil está precisando
Educação. Este é o pilar que fundamenta toda proposta social de ascensão da nação. É uma área que merece prioridade do poder público para atender aos desafios deste século proporcionar melhorias de caráter social.
Lamentavelmente, nem todos os investimentos direcionados para o sistema educacional são efetivos e exclusivos. Calcula-se que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) aplicado nessa área proporcionaria melhor qualidade de formação humana. Porém, casos de desvios de verbas aliados aos carentes recursos para qualificação dos profissionais fragilizam o sistema e dificultam a execução com sucesso da proposta vigente.
Ser conivente com um sistema educacional deficiente e precário é silenciar os direitos de uma sociedade iletrada, subempregada, sem perspectivas de ascensão de um quadro de estagnação social e marginalização. Além disso, promover a dignidade humana, a partir da subtração de desigualdades, significa exercitar a democracia, ter poder sobre os direitos garantidos pela Legislação.
Indubitavelmente, se a educação brasileira superar as falhas poderemos atender com credibilidade aos desafios do século XXI. Pois, legitimar o setor educacional é apostar na capacidade cidadã de minimizar preconceitos e potencializar tolerância e igualdade diante das diferenças; é gerar uma consciência ecológica para preservação do meio material e humano; é flexibilizar o mercado, as formas de trabalho e maximizar o progresso científico do país. Desta forma, garantimos uma transformação positiva nas diversas áreas proporcionada pela educação. É disso que o Brasil está precisando.
É imprescindível sairmos desse estado de “miopia social” e analisarmos o processo de diminuição das desigualdades sociais a partir de políticas paliativas, a curto prazo, e simultaneamente, investir em qualidade educacional, cujos resultados são obtidos a longo prazo, no contexto de um país que visa superar tantos desafios.