Historieta: Felisbina e a mudança... (Capitulo XIX)
Dias depois dos pedidos, Antonio repetia os pedidos aos pais de Felisbina, os pais de Antonio desembarcaram dias depois para conhecer a futura esposa do filho.
Alice então perguntou para André:
_ André é você quem está pagando a vinda dos pais do Antonio ao Brasil?
_ Não! Os pais do Antonio são bem de vida, Felisbina terá uma vida tranqüila e boa.
_ Ele vai querer levá-la para Portugal?
_ Com certeza! A família dele não vai querer que seu único herdeiro fique aqui, por quê?
_ Ele não falou isso para ela.
_ Será que ela não vai querer?
_ Não sei, mas acho que ele deve falar antes que alguém diga.
André aconselhou Antonio a falar com Felisbina sobre a possibilidade quase certa de irem morar além mar.
Antonio foi conversar com Felisbina um dia antes do casamento, falou-lhe sobre seus compromissos e sobre os negócios da família.
Depois de tudo saber Felisbina chorou e nada respondeu, Antonio se despediu e disse que a esperaria no altar.
No dia seguinte ninguém sabia noticias de Felisbina, mas seu vestido e todas as coisas necessárias para a cerimônia não estavam lá.
André contou para Antonio, mas ele não quis acreditar que ela o abandonará e na hora marcada foi para a igreja, assim como todos.
Depois de quinze minutos e um tremor interno ouviu se um clarim anunciando a chegada da noiva.
O pai de Felisbina a levou até o altar e assim que Antonio a pegou, ele sorriu e perguntou:
_ Onde esteve?
_ Na igreja, fui pedir a Deus um conselho.
_ E o que Ele lhe aconselhou?
_ “Que a esposa vá aonde o esposo for!” Então aqui estou, para acompanho até o fim da jornada e espera-lo mais além quando desde mundo partir.
_ Se você tivesse demorado mais um pouquinho eu já teria partido.
_ Desculpe-me! Mas a culpa foi de uma mula que empacou no meio do caminho para cá.
Depois do sim, eles partiram com a benção de parentes e amigos.
Voltaram ao Brasil um mês depois para o casamento de André e Alice.
Continua...