Historieta: Felisbina e o pedido... (Capitulo XVII)

No dia seguinte ao sair para ir a padaria encontrou Felisbina e então lhe perguntou:

_ Felisbina como vai você?

_ Oi! André... Respondeu ela olhando em volta.

_ Eu gostaria de fazer-lhe umas perguntas, posso?

_ Sim! E passou o olhar em volta novamente.

_ O que está procurando?

_ Não... É que pensei que seu amigo estava com você?

_ Ele ainda está no hotel...

_ Mas o que quer saber doutor? Perguntou ela.

_ Eu quero pedir a mão de Alice, será que ela vai aceitar?

_ Só existe um jeito de saber fazendo o pedido.

_ O que vou fazer se ela não aceitar?

_ Olha não adianta sofrer pelo NÃO que já existe, mas é bom lutar pelo SIM que pode obter.

_ Você acha que ela vai aceitar?

_ Só ela pode responder a isso!

_ Felisbina você gostou do Antonio? Perguntou André querendo sondar a amiga.

_ Depois que eu o entendi, acho que sim, por quê?

_ Ele deseja lhe falar...

_ Então diga a ele para ir a casa de dona Alice, pois é lá que me encontro...

_ Mas ele deseja lhe falar em particular...

_ Olha eu sou uma moça direita e se ele quiser falar comigo é só ele ir lá, e eu já tenho que ir, tchau... E saiu meia contrariada.

Assim que se afastou pensava em voz alta:

_ Onde já se viu ficar pedindo para outro falar comigo, marcar encontro às escondidas, está pensando que sou dessas meninas bestas, pois se enganou e eu que estava até pensando bem dele... Felisbina parou assustada ao ver diante da casa o jovem Antonio de flores nas mãos e andando de um lado para o outro como se estivesse tomando coragem.

Ao chegar mais perto, ela viu que ele estava bastante nervoso, então disse:

_ O que o senhor deseja?

Ele parou e ficou sem voz por alguns segundos.

_ Eu vim lhe falar.

_ Comigo?!

_ Sim. Eu desejo lhe dizer algo...

_ O que?

_ Eu gostaria de pedir sua mão...

_ Para que?

_ Oh, raios por que não me entendes?

_ Porque não fala direito.

_ Eu quero casar com você, entendeu agora?

_ Sim... Disse ela quase sem voz.

_ Sim o que? Você entendeu ou aceitou casar comigo?

_ As duas coisas. Disse ela rindo.

Antonio iria beijá-la, quando dona Francisca apareceu na porta e chamou Felisbina.

Continua...