indiferença

esse eh um texto que eu fiz em um simulado de vestibular quando eu estava no segundo ano do ensino médio, na escola Prof. Claudionor Ribeiro ( polivalente guandú) em Cachoeiro de Itapemirim E.S, há uns seis anos atrás, ( 27/11/2001-treça feira -hauhauha issu que eh memoria..!!! ^^)

na ocasião me foi dado três recortes de jornal, a ideia erah se basear em um deles para fazer a redação, por descuido eu perdi o texto de jornal em que me baseei, desculpem-me, interessante eh que o tema parece ser be atual, na verdade eh mto atuante em todas as ehpocas da humanidade, se chama individualismo, egoísmo....

o texto eu postei abaixo, na verdade eu fiz algumas correçoes em relação ao que eu tenho aqui, mas na integra eh o msmo.

Indiferença

Faz frio. Uma madrugada gelada e silenciosa, o frio continua mas o silencio é quebrado pelo paranóico barulho do despertador. Um braço sai da proteção do cobertor. O abajur é aceso. Há alguns resmungos. A luz mostra o relógio: são 05h30min. Ao lado um porta-retratos, rostos de pessoas, expressões alegres. Um movimento, o porta-retratos cai no chão, indiferença, pressa: passos rápidos para o banheiro; no caminho uma gaiola, um pássaro... morto, diagnóstico: fome ou sede. Banho, de volta ao quarto, roupas jogadas na cabeceira da cama, jornais velhos pelo chão. Ele se veste passos apressados através da porta, passos por sobre a correspondência jogada embaixo da porta.

A porta é aberta, faz frio, passos por sobre a grama de 30 cm de comprimento. Mais indiferença. No caminho para o ponto de ônibus um corpo jogado ao chão. Um bêbado? Um mendigo? Uma vitima da violência urbana? Desprezo, mais alguns passos. Uma pessoa se aproxima cambaleante, debilitado, drogado, com um gesto faz surgir uma arma, susto; pânico tiro, queda instantânea.

Ainda há vida, quando seus objetos e valores são retirados de si. Na mente o pensamento que lhe passa é; a certeza de ser vitima da indiferença que tanto praticou, antes de morrer, um desabafo: "CARALH...!!"