JANELA

JANELA

Pelo grande buraco na parede vemos o outro lado, vejo ela, vejo ele, vejo o que se passa atrás de uma abertura.

Nela tem Persianas criativas, cores fortes, tonalidades fracas, cores claras, tons escuros, toda redonda, retangular ou até triangular.

Por ela as pessoas olham, outras pulam para adentrar, os raios do sol podem esquentar e a chuva pode refrescar.

Ela é o que você vê, pode ser pequena ou grande, alta ou baixa, larga ou estreita, os amantes usam para namorar, decoradores gostam de embelezar, quando se fecha perde-se a visão e encerra-se então a entrada da descoberta desta linda e maravilhosa emoção.

Pelo grande buraco na parede vemos o mundo, pequeno, é verdade, mas é o que dá pra ver por este espaço aberto. Vejo casas, vejo prédios, aquela pessoa, bicicletas, carros, na igreja o sino que soa e veem-se as avenidas, homens e mulheres na rua a caminhar.

Por ela vejo no céu as estrelas e a lua, na calçada alguém correndo ou conversando. Por ela entra o vento que é muito bom no verão, mas quando vem forte e derruba tudo é aquela confusão. Ela é o vão de liberdade onde se olha a vida, se enxerga ideias, buscam-se sonhos e na mente a imaginação.