Comercialização de órgãos
Comercialização de órgãos em um contexto como brasileiro
A criação de uma lei que vigore a comercialização de órgãos no Brasil, não seria uma alternativa viável. O fato é que o Brasil não dispõe de meios nem estruturas suficientes para subsidiar um processo que pode vir a gerar grandes controvérsias.
A comercialização de órgãos favoreceria apenas os receptores visto que causaria o aumento de pessoas nas filas de transplantes. Isso porque pessoas necessitadas de dinheiro ou melhoria de vida se sentiriam persuadidas pela oportunidade de realizar sonhos, desse modo, trocariam seus órgãos por uma casa, um carro ou um curso superior, enquanto as que não teriam condições de comprar um órgão continuariam aguardando uma doação na lista de espera. O problema é que nessa troca impulsiva ou quase não pensada, ambos os lados são submetidos a riscos por não analisarem antes a complexidade da situação. Muitas vezes, viver sem um dos órgãos pode gerar arrependimentos.
Para a venda de órgãos se adequar ao processo de desenvolvimento no Brasil, seria necessário uma maior atenção voltada à área da saúde que priorizasse os mais necessitados, além de orientações a respeito dos devidos procedimentos a serem realizados antes da troca e do transplante, a fim de evitar o tráfico e futuros efeitos colaterais. Portanto, fica evidente que o Brasil não está preparado para a comercialização de órgãos.
Preciso muito da opinião de todos a respeito dessa dissertação.
Agradeço e retribuirei a visita. -Evelyn Dias-