Não há mal que dure para sempre
Seja por um pseudo-amor ou por ódio, a violência contra a mulher é um crime que lamentavelmente continua a ocorrer. A sensibilidade feminina pode, por muitas vezes, ser confundida com fragilidade, o que abre um precedente aos homens possessivos e covardes para que esses crimes doentios ocorram.
A mulher ganhou seu tão merecido espaço na sociedade: pode votar, trabalhar com homens, recebendo salários quase iguais, etc. Mas isso não significa que a perseguição machista tenha se findado. Para algumas, ir para o trabalho tornou-se um suplício. A aparente fragilidade feminina as torna muito visadas no seu local de trabalho, sendo elas as principais vítimas de violência moral. Muitas são depreciadas e humilhadas só por serem mulheres.
Porém, não é só na área profissional que a mulher sofre opressão. A violência doméstica é um fator ainda mais comum atualmente. A cada minuto milhares de mulheres são espancadas por aqueles que deveriam ser seus companheiros. O que torna tudo isso ainda mais revoltante é pensar que estes homens cometem essa atrocidade sob a desculpa de que amam suas esposas e não suportariam perdê-las para ninguém.
No entanto, o "amor" não tem sido a única razão que está levando maridos a agredirem suas esposas. Existem seres humanos que sentem prazer ao ver a dor do outro, e isso é mais comum do que se pode imaginar. Soma-se, então, um covarde sádico a uma mulher apaixonada e submissa e o resultado será catastrófico.
Podemos ver, portanto, que a sensibilidade feminina confundida com fraqueza, a possessividade e a covardia de alguns homens, além da pressão psicológica por conta da criação de padrões de beleza pela sociedade, tornam árdua a tarefa de ser mulher hoje em dia. É importante que as mulheres deixem de permitir esses abusos e que se dêem o devido valor, pois numa relação, seja profissional ou afetiva, se não houver o mínimo de respeito não vale a pena que ela perdure.