Torcedor...
Eu sou corinthiana de coração, mas não mato, nem persigo ninguém. Não sou fanática, torço respeitando os jogadores e os juizes, freqüentei alguns jogos e esse era um programa de família, mas os bêbados e os vândalos que jogavam xixi nas arquibancadas fizeram com que minha família não fosse mais aos estádios de futebol.
Hoje vejo com tristeza a morte de jovens que se dizem torcedores, mas que na verdade são assassinos que saiem de casa armados com pedaços de pau, que usam a internet para convidar para os confrontos, ou melhor, para brigas e baixarias.
De repente senti saudades do tempo do saquinho de xixi.
Tristeza, vergonha, indignação, dor é o que sinto por esses irmãos que ainda não sabem o significado da palavra TORCEDOR.
Mas o mais grave foi perceber que esses dias no facebook eu dei também um mau exemplo, pois meu sobrinho postou um texto ofensivo e eu respondi com um KKKK; isso é um demérito a educação e a formação desse jovem, peço desculpas duplas: a ele por não ter me posicionado como devia, e ao time que ele ofendeu.
Certa vez pediram a um professor famoso que desse uma aula sobre educação e ele pediu um ano para preparar o assunto e no dia marcado, o salão estava lotado então ele soltou uma lebre e depois um cão e no meio do salão o cão destroçou a lebre.
Horrorizados as pessoas ficaram de pé quando o professor abriu outra gaiola e uma lebre saltou para fora e no outro canto o seu assistente abriu a gaiola de um outro cão. E eles rolaram felizes diante de todos, brincando e pulando. E então ele disse:
“_ Educação é isso!”
Transformar os instintos animalizados em convivência pacifica e respeito, esse é o grande desafio da educação dos nossos torcedores, ou melhor, do próprio ser.
E esse é um trabalho para todos nós!
Eu, você, todos nós devemos ser responsáveis por essa transformação, mãos a obra!
Um imenso abraço fraterno!