Meu professor inesquecível
Tudo começou quando no curso se "latus senso" nos deram por tarefa, identificar ao longo de nossa vida estudantil, um professor que fosse considerado inesquecível. Essa tarefa fez-me voltar no tempo e de repente me ví buscando nos labirintos de minhas lembranças, cada um dos meus diletos professores, todos inesquecíveis. Estava eu já sentado numa “carteira”, numa sala de aula na cidade de Correntina-BA. Meados dos anos 60, aprendendo o “a b c”. Minha professora era a D. Iracy Cardoso ou Professora Sisi (esposa de um outro professor, Evandro Filardi). Essa foi a minha primeira professora.
Pacientemente conduzia nossas mãos na construção das primeiras letras! Eu estava no “a b c”. Ah... é uma velha fita cinematográfica que estava quase que esquecida nos embaranhados da mente... e agora vem a tona... lembro-me direitinho!
Já na “cartilha”, etapa seguinte ao “a b c”, lembro-me da professora Alail Guerra, professora muitíssimo enérgica, autoritária, dos tempos da “palmatória” e da “régua”; eram os métodos aplicados, do qual se valiam de dois instrumentos de tortura, acionados nas mãos e nas pernas dos alunos que errassem ou gagueijassem na soletração do “be-a-bá, da leitura salteada e da aferição da tabuada”. Aterrorizados ficavam todos os alunos, pelo medo de apanhar, se errassem! Não teve na sala de aula quem não tomasse uns “bolos” de palmatória das mãos ou mesmo uma reguada nas pernas, com réguas de madeira de medidas avantajadas, ou seja 80x1,5 cm. Essa fase, do “a b c”, e “cartilha”, corresponde ao que atualmente se chama de pré-alfabetização, já posterior ao maternal. Difícil esquecer! Não conheco ninguém daquela época que guarde alguma mágoa ou rancor de alguns desses inesquecíveis mestres.
Aí então veio o primário. Aí lembramos da professora, D. Dilza Soares, natural de Santa Maria da Vitória, que veio lecionar em Correntina, enquanto abria uma vaga no seu municipio. Professora DILZA era extremamente amável , amiga, sábia, carinhosa, paciente, “mãezona” justa. Ela realmente marcou indelevelmente a infancia de muitos contemporâneos meus. Iinesquecível!
No quarto ano do primário, destacamos a Professora Rosa, outra estranha no ninho, natural de Serra Dourada BA. Outro exemplo de bondade, de grande professora foi de uma amizade a toda prova, conquistava a sala pela simpatia e cordialidade, amigona de bate-papo, amável.
Enfim o sonhado curso ginasial. A realização de vestir aquele uniforme diferenciado, elegante, que dava ao aluno um porte de a beleza... Como sonhei vestir aquele uniforme de cor palha, gravata borboleta... e nessa fase, quantos mestres entraram para nossa história!
a) Professora Anísia Moreira: figura ímpar, já a conhecemos em sua fase saxegenária, foi a mestre de nossos pais. Não tinha materia que não dominasse, mas o francês com sua pronuncia de biquinho, foi que caracterizou a velha e querida mestre. Lecionava História do Brasil e Língua Francesa. Ela era um exemplo de dedicação e de esforço. Conseguia prender a atenção de todos os alunos, além do respeito que todos lhe tinham, não só do colégio, mas de toda a cidade ... quem esquece do “le pupitre” pronunciado com um enfático bico (com os lábios)... mas, engraçado mesmo era ver Djalma de Cinza fazer o bico para imitá-la na pronúncia do “le pupitre”! ... Inesquecível!
b) Irmã Pascázia; marcante pela sua beleza espiritual, tanto quanto por possuir um rosto simplesmente lindo! Marcou indelevelmente nossas vidas pela competência com que nos ensinou a matéria Português (gramática, concordância e conjugação verbal). Deixou-nos inteiramente afiados nessa matéria, utilizando de uma didática formidável para prender a atenção e interesse para uma matéria tão complicada. Tinha uma capacidade de comunicação fantástica; era amiga não só dos alunos, mas de todas as famílias dos alunos. Ela e suas companheiras de congregação conquistaram a simpatia da cidade de Correntina-BA. Num triste dia ela foi embora, e ficou só a saudade e lágrimas nos olhos de muitos alunos. Se não chorei à época, é certamente porque nem tinha noção daquela perda. ...Inesquecível!
Depois do ginásio, passei pelo 1° ano do Curso Normal, na vizinha cidade de Santa Maria da Vitória, em 1972. A professora Ítala destacou-se entre as demais, tanto pela competência, conhecimento e didática, quanto pelos seus atributos físicos;... linda, exuberante, de uma elegância, charme e um perfume... estonteante! … ah, inolvidable Ítala!
Mas nesse mesmo período tivemos, também, o Professor Y ( bom professor ); um dentista de mais ou menos 1,85 m de altura com mais ou menos uns 120 a 130 kg de peso, que lecionava Biologia Geral. Dele nos recordamos devido a uma grande travessura: ao saber, certo dia, por ele mesmo, que tinha alergia à “K-Boa” ( água sanitária ), resolvemos pregar-lhe uma peça. Passamos K-Boa na mesa do professor, e, ficamos a observar (Eu, Zé de Paula, Javan, Jessé, Toni e Dema. O professor Y entra na sala, cumprimenta a todos e, ao sentar-se à mesa, sente o cheiro da K-Boa. Levantou-se rapidamente interrogando, que que é isso? Parece cheiro de K...-...B...o...a ... m a d e i r a ...!!! ... o homem desabou no chão antes que pudéssemos segurá-lo. A gritaria das 35 meninas da classe foi geral! ... chamem um médico! Os rapazes da classe ficaram extremamente preocupados. Após alguns segundos, recobrada a consciência (longe da mesa), ele foi levado para casa; a aula foi suspensa, e, alguns dias depois, nós também fomos suspensos ( os homens, suspeitos ), por um mês, por não haver delação da autoria, nem pelas meninas da classe. ... Inesquecível!
Durante o período de cursinho pré-vestibular, no Colégio Carlos Chagas, como esquecer do professor Álvaro Catelã, com suas memoráveis e artísticas declamações durante as aulas de literatura! E o tratamento peculiar a todos os marmanjos da classe ... “minhas filhas”. Ele foi marcante; aprendemos literatura brincando. Inesquecível!
Na faculdade de Engenharia Agronômica, 3º semestre seria injusto se esquecesse do professor Bernardo, que lecionou Cálculo I. Matéria difícil e complicada, do curso básico da engenharia agronômica. A fama dele “mãezona” era enorme, não por ser protecionista, mas por ensinar nos momentos cruciais, isto é, durante as provas. Ele dizia ... o aluno aprende muito quando está em prova! Na hora mais precisa ele estimulava o raciocínio; não dava o peixe, ensináva-nos a pescar! Naqueles momentos, realmente aprendemos muito. Depois das provas, sempre iamos pro “buteco de Benzim”, no bairro Vila Nova, tomar uma cervejinha com a turma. Era querido e respeitado por todos. Também inesquecível!
Ainda na faculdade de Engenharia Agronômica, 2° semestre a 1985, tivemos muitos professores dos quais jamais poderíamos esquecer. Homenageio a todos eles na pessoa do professor, Peter Sonemberg; ele lecionou a matéria de Horticultura. Era rígido, criterioso e justo; tinha um esquema de obrigar o aluno a estudar todos os dias, a partir da primeira aula de cada semestre. Aplicava prova todas as semanas, com a matéria acumulada, com tempo de apenas dez minutos para as respostas a cinco questões. Tínhamos que saber toda a matéria. A vigilância nas provas era ferrada; nem pensar de olhar “pros” lados; no entanto, foi a matéria que mais aprendemos na querida “Escola de Agronomia”!
Mas o velho professor, hoje aposentado compulsoriamente, era de uma dedicação extrema ao seu ofício, e, por ser justo e competente era respeitado e querido por todos os “minhoqueiros” (acadêmicos de agronomia). Inesquecível!
Tivemos muitos outros professores, que por uma ou outra razão também serão inesquecíveis. Alguns por serem, também, bons professores, e, outros, pelo contrário, sendo assim, também um bom motivo para não serem, jamais, esquecidos. Há muitos episódios até pitorescos com alguns deles!
Estes são os professores inesquecíveis, que neste momento destaco e reverencio! Entretanto, a todos eles, que em cada situação, nos deixaram um legado de aprendizado, de experiências, de lembranças, que somente através desta tarefa é que foi possível exercitar a memória e registrar essas passagens, que, de outra forma, teriam caído no esquecimento comum ao tempo; a eles, os meus sinceros agradecimentos! ...Também aprendemos muito nas adversidades!
Por isso, pelos cursos de pós graduação “latu sensu”, pelos quais passei, isto é: Especialização em Saúde Pública; em Gestão Ambiental; em Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos, e, agora, em Planejamento Urbano Ambiental, torno inesquecível o professor Roberto Amaral, pelas suas reais qualificações de verdadeiro professor, bem como por facultar esse exercício de memória.
Como minha atividade profissional é exercida na Empresa de Saneamento de Goiás-SANEAGO, na gestão de bacias hidrográficas dos mananciais de abastecimento público, que tem suas nascentes e percursos no Bioma Cerrado em Goiás, considerado, inclusive, como o berço das águas do Brasil, reverencio o professor Altair Sales Barbosa, por ser um dos maiores conhecedores (senão o maior) desse Bioma, seriamente ameaçado de extinsão, bem como pela sabia demonstração de sua evolução e perspectivas futuras, no curso de Planejamento Urbano Ambiental: As águas dependem do Cerrado e este depende de nós!
Experimentei ser professor (professor convidado), no ano passado, lecionando “Conservação e Recuperação Ambiental”, na Universidade Católica de Goiás-UCG – curso de Engenharia Ambiental. Concluí que não é fácil ser um verdadeiro professor, todavia, gostei da experiência!
Goiânia, 14 de outubro de 2005
Henrique Luiz de Araújo Costa
Engo Agrônomo - UFG
Pós Graduação “Latu Sensu”
ESPECIALIZAÇÃO EM PLANEJAMENTO URBANO AMBIENTAL
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Tudo começou quando no curso se "latus senso" nos deram por tarefa, identificar ao longo de nossa vida estudantil, um professor que fosse considerado inesquecível. Essa tarefa fez-me voltar no tempo e de repente me ví buscando nos labirintos de minhas lembranças, cada um dos meus diletos professores, todos inesquecíveis. Estava eu já sentado numa “carteira”, numa sala de aula na cidade de Correntina-BA. Meados dos anos 60, aprendendo o “a b c”. Minha professora era a D. Iracy Cardoso ou Professora Sisi (esposa de um outro professor, Evandro Filardi). Essa foi a minha primeira professora.
Pacientemente conduzia nossas mãos na construção das primeiras letras! Eu estava no “a b c”. Ah... é uma velha fita cinematográfica que estava quase que esquecida nos embaranhados da mente... e agora vem a tona... lembro-me direitinho!
Já na “cartilha”, etapa seguinte ao “a b c”, lembro-me da professora Alail Guerra, professora muitíssimo enérgica, autoritária, dos tempos da “palmatória” e da “régua”; eram os métodos aplicados, do qual se valiam de dois instrumentos de tortura, acionados nas mãos e nas pernas dos alunos que errassem ou gagueijassem na soletração do “be-a-bá, da leitura salteada e da aferição da tabuada”. Aterrorizados ficavam todos os alunos, pelo medo de apanhar, se errassem! Não teve na sala de aula quem não tomasse uns “bolos” de palmatória das mãos ou mesmo uma reguada nas pernas, com réguas de madeira de medidas avantajadas, ou seja 80x1,5 cm. Essa fase, do “a b c”, e “cartilha”, corresponde ao que atualmente se chama de pré-alfabetização, já posterior ao maternal. Difícil esquecer! Não conheco ninguém daquela época que guarde alguma mágoa ou rancor de alguns desses inesquecíveis mestres.
Aí então veio o primário. Aí lembramos da professora, D. Dilza Soares, natural de Santa Maria da Vitória, que veio lecionar em Correntina, enquanto abria uma vaga no seu municipio. Professora DILZA era extremamente amável , amiga, sábia, carinhosa, paciente, “mãezona” justa. Ela realmente marcou indelevelmente a infancia de muitos contemporâneos meus. Iinesquecível!
No quarto ano do primário, destacamos a Professora Rosa, outra estranha no ninho, natural de Serra Dourada BA. Outro exemplo de bondade, de grande professora foi de uma amizade a toda prova, conquistava a sala pela simpatia e cordialidade, amigona de bate-papo, amável.
Enfim o sonhado curso ginasial. A realização de vestir aquele uniforme diferenciado, elegante, que dava ao aluno um porte de a beleza... Como sonhei vestir aquele uniforme de cor palha, gravata borboleta... e nessa fase, quantos mestres entraram para nossa história!
a) Professora Anísia Moreira: figura ímpar, já a conhecemos em sua fase saxegenária, foi a mestre de nossos pais. Não tinha materia que não dominasse, mas o francês com sua pronuncia de biquinho, foi que caracterizou a velha e querida mestre. Lecionava História do Brasil e Língua Francesa. Ela era um exemplo de dedicação e de esforço. Conseguia prender a atenção de todos os alunos, além do respeito que todos lhe tinham, não só do colégio, mas de toda a cidade ... quem esquece do “le pupitre” pronunciado com um enfático bico (com os lábios)... mas, engraçado mesmo era ver Djalma de Cinza fazer o bico para imitá-la na pronúncia do “le pupitre”! ... Inesquecível!
b) Irmã Pascázia; marcante pela sua beleza espiritual, tanto quanto por possuir um rosto simplesmente lindo! Marcou indelevelmente nossas vidas pela competência com que nos ensinou a matéria Português (gramática, concordância e conjugação verbal). Deixou-nos inteiramente afiados nessa matéria, utilizando de uma didática formidável para prender a atenção e interesse para uma matéria tão complicada. Tinha uma capacidade de comunicação fantástica; era amiga não só dos alunos, mas de todas as famílias dos alunos. Ela e suas companheiras de congregação conquistaram a simpatia da cidade de Correntina-BA. Num triste dia ela foi embora, e ficou só a saudade e lágrimas nos olhos de muitos alunos. Se não chorei à época, é certamente porque nem tinha noção daquela perda. ...Inesquecível!
Depois do ginásio, passei pelo 1° ano do Curso Normal, na vizinha cidade de Santa Maria da Vitória, em 1972. A professora Ítala destacou-se entre as demais, tanto pela competência, conhecimento e didática, quanto pelos seus atributos físicos;... linda, exuberante, de uma elegância, charme e um perfume... estonteante! … ah, inolvidable Ítala!
Mas nesse mesmo período tivemos, também, o Professor Y ( bom professor ); um dentista de mais ou menos 1,85 m de altura com mais ou menos uns 120 a 130 kg de peso, que lecionava Biologia Geral. Dele nos recordamos devido a uma grande travessura: ao saber, certo dia, por ele mesmo, que tinha alergia à “K-Boa” ( água sanitária ), resolvemos pregar-lhe uma peça. Passamos K-Boa na mesa do professor, e, ficamos a observar (Eu, Zé de Paula, Javan, Jessé, Toni e Dema. O professor Y entra na sala, cumprimenta a todos e, ao sentar-se à mesa, sente o cheiro da K-Boa. Levantou-se rapidamente interrogando, que que é isso? Parece cheiro de K...-...B...o...a ... m a d e i r a ...!!! ... o homem desabou no chão antes que pudéssemos segurá-lo. A gritaria das 35 meninas da classe foi geral! ... chamem um médico! Os rapazes da classe ficaram extremamente preocupados. Após alguns segundos, recobrada a consciência (longe da mesa), ele foi levado para casa; a aula foi suspensa, e, alguns dias depois, nós também fomos suspensos ( os homens, suspeitos ), por um mês, por não haver delação da autoria, nem pelas meninas da classe. ... Inesquecível!
Passando pela Escola Técnica Federal de Goiás, em Goiânia, 1973 a 1976, destacamos o professor Carlos Campos; era um grande amigo, justo e prático. Ficamos mais amigos ainda, quando minha esposa tornou-se professora de suas filhas. De vez em quando, a gente se vê por aí, nas lides profissionais!
Durante o período de cursinho pré-vestibular, no Colégio Carlos Chagas, como esquecer do professor Álvaro Catelã, com suas memoráveis e artísticas declamações durante as aulas de literatura! E o tratamento peculiar a todos os marmanjos da classe ... “minhas filhas”. Ele foi marcante; aprendemos literatura brincando. Inesquecível!
Na faculdade de Engenharia Agronômica, 3º semestre seria injusto se esquecesse do professor Bernardo, que lecionou Cálculo I. Matéria difícil e complicada, do curso básico da engenharia agronômica. A fama dele “mãezona” era enorme, não por ser protecionista, mas por ensinar nos momentos cruciais, isto é, durante as provas. Ele dizia ... o aluno aprende muito quando está em prova! Na hora mais precisa ele estimulava o raciocínio; não dava o peixe, ensináva-nos a pescar! Naqueles momentos, realmente aprendemos muito. Depois das provas, sempre iamos pro “buteco de Benzim”, no bairro Vila Nova, tomar uma cervejinha com a turma. Era querido e respeitado por todos. Também inesquecível!
Ainda na faculdade de Engenharia Agronômica, 2° semestre a 1985, tivemos muitos professores dos quais jamais poderíamos esquecer. Homenageio a todos eles na pessoa do professor, Peter Sonemberg; ele lecionou a matéria de Horticultura. Era rígido, criterioso e justo; tinha um esquema de obrigar o aluno a estudar todos os dias, a partir da primeira aula de cada semestre. Aplicava prova todas as semanas, com a matéria acumulada, com tempo de apenas dez minutos para as respostas a cinco questões. Tínhamos que saber toda a matéria. A vigilância nas provas era ferrada; nem pensar de olhar “pros” lados; no entanto, foi a matéria que mais aprendemos na querida “Escola de Agronomia”!
Mas o velho professor, hoje aposentado compulsoriamente, era de uma dedicação extrema ao seu ofício, e, por ser justo e competente era respeitado e querido por todos os “minhoqueiros” (acadêmicos de agronomia). Inesquecível!
Tivemos muitos outros professores, que por uma ou outra razão também serão inesquecíveis. Alguns por serem, também, bons professores, e, outros, pelo contrário, sendo assim, também um bom motivo para não serem, jamais, esquecidos. Há muitos episódios até pitorescos com alguns deles!
Estes são os professores inesquecíveis, que neste momento destaco e reverencio! Entretanto, a todos eles, que em cada situação, nos deixaram um legado de aprendizado, de experiências, de lembranças, que somente através desta tarefa é que foi possível exercitar a memória e registrar essas passagens, que, de outra forma, teriam caído no esquecimento comum ao tempo; a eles, os meus sinceros agradecimentos! ...Também aprendemos muito nas adversidades!
Por isso, pelos cursos de pós graduação “latu sensu”, pelos quais passei, isto é: Especialização em Saúde Pública; em Gestão Ambiental; em Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos, e, agora, em Planejamento Urbano Ambiental, torno inesquecível o professor Roberto Amaral, pelas suas reais qualificações de verdadeiro professor, bem como por facultar esse exercício de memória.
Como minha atividade profissional é exercida na Empresa de Saneamento de Goiás-SANEAGO, na gestão de bacias hidrográficas dos mananciais de abastecimento público, que tem suas nascentes e percursos no Bioma Cerrado em Goiás, considerado, inclusive, como o berço das águas do Brasil, reverencio o professor Altair Sales Barbosa, por ser um dos maiores conhecedores (senão o maior) desse Bioma, seriamente ameaçado de extinsão, bem como pela sabia demonstração de sua evolução e perspectivas futuras, no curso de Planejamento Urbano Ambiental: As águas dependem do Cerrado e este depende de nós!
Experimentei ser professor (professor convidado), no ano passado, lecionando “Conservação e Recuperação Ambiental”, na Universidade Católica de Goiás-UCG – curso de Engenharia Ambiental. Concluí que não é fácil ser um verdadeiro professor, todavia, gostei da experiência!
Goiânia, 14 de outubro de 2005
Henrique Luiz de Araújo Costa
Engo Agrônomo - UFG
Pós Graduação “Latu Sensu”
ESPECIALIZAÇÃO EM PLANEJAMENTO URBANO AMBIENTAL
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Colaboração do mano Henlacos.