Quando a Vida encara a Morte

Conheço poucas pessoas que gostam de presenciar funerais e prestarem sua última homenagem ao que partiu.

Eu, definitivamente, não sou uma delas!

Encarar a morte nunca foi uma tarefa fácil para a maioria de nós, mortais.

Ao olhar para o caixão, a gente vê muito além de um simples corpo inerte e sem vida!

O passado se faz presente no corpo que ali jaz e as lembranças e recordações que não morreram também velam o corpo presente.

Além disso, vemos no caixão o nosso próprio fim.

Quantas vezes você não presenciou um velório e ao olhar para o caixão viu-se no lugar do falecido em um futuro... não muito longínquo, talvez?

Não importa quando esse futuro vai chegar!

Daqui a dez, vinte ou cinquenta anos!

Ou amanhã, quem sabe?

Afinal, a única certeza que temos nessa vida é que mais cedo ou mais tarde a morte vem nos ceifar.

Dela, ninguém escapa!

Sim... A verdade é que um dia estaremos ali... estirados num caixão esperando nossos amigos nos ofertarem seu último adeus.

Rostos amigos, rostos "família", rostos desconhecidos, rostos curiosos, rostos cobertos de remorso...rostos cheios de saudade (já?)...

Todos os tipos de rostos estarão te encarando um dia; antes de finalmente desceres ao pó.

E então... o que resta?

Resta a lembrança... e com ela o exemplo deixado.

Resta a esperança... e a fé cultivada.

Resta também a dor, a saudade...

Mas por ora... enquanto a morte não chega...

Resta uma missão a ser cumprida.

Resta uma boa ação a ser realizada.

Resta o amor a ser granjeado.

Resta o tempo a ser remido!

(http://vidadeumaborderline.blogspot.com/2010/09/quando-vida-encara-morte.html)

Wally Wenzel Martins
Enviado por Wally Wenzel Martins em 14/03/2012
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