Diferentes mas iguais ...
Suspirei, sentir muita falta da minha terra, África Central, sentia falta do calor e da brisa fresca que as savanas tinham. Quando cheguei aqui em Kopenhagem, não fazia idéia do que era, mas após ficar presa por tanto tempo percebi que zoologico era a prisão dos animais.
Nossos dias são calmos e tediosos, porém toda a nossa rotina mudou com a chegada dos nossos novos vizinhos, não eram qualquer vizinhos como os outros animais, esses eram especiais, passariam apenas sete dias, mas pelo o que pude observar pareciam um ano para eles, esses novos moradores eram de uma espécie muito especial e muito odiada em nosso reino, eles eram humanos.
Levar uma vida sem regalias não é para todos, cresci sabendo os perigos da natureza e nesses sete dias, esse humanos, um casal no total, aprenderam a importância de um com o outra pela vida selvagem.
No começo, eles eram cooperativos e risonhos, ajudavam uns aos outros e no fim compartilhavam idéias, mas com o passar do tempo, o estresse da prisão e a tensão do confinamento começaram a atacar seus nervos frágies, os sons de risos mudaram para rosnados de fera e os compartilhamento de idéias amigavéis deu espaço as discursões prolongadas por motivos mínimos.
Nunca gostei dos humanos desde a época em que fui tirada dos braços da minha mãe, achava-os egoístas e pateticos e nesse experimento só fez ainda mais aumentar a minha concepção, porém algo mudou, ao ver o homem elegante e a mulher pacifista vi que tanto nós, os animais, quanto os humanos, podemos sofrer do mesmo jeito, quando perdemos o nosso bem maior, a liberdade. Homens e animais são tão diferentes mas tão iguais.