O MENOR ABANDONADO

Estavam todos silenciosos naquele distrito diante do delegado. O menino, seu cão, o dono da loja e o vigilante. Eram aproximadamente 20 horas. Para a autoridade o dono da loja havia dito que o menino quebrara uma de suas vidraças, na tentativa de entrar por ela, com o objetivo de pilhar alguma coisa, sendo, contudo surpreendido pelo vigilante que o impediu chamando o patrão que contatou com a policia de imediato.

O delegado descobriu que aquele menino era um menor abandonado, não apareceu ninguém da família para responsabilizar por ele e sabia-se que vivia pelas ruas e se sustentava através de favores esmolas e pilhagens. Ocorria de ser freqüentemente vitimado pela violência comum no seu dia a dia onde era habituado a vícios adultos.

Nada pode fazer senão confeccionar o relatório e encaminhar aquele menor abandonado ao juizado da infância e da adolescência.