Manhãs na Serra.
Naquela manhã,o branco se espraiou por todo lado. Os telhados continham bolas de sorvetes derretendo-se devagar. As gramas eram cobertas por lençóis de linho branco que se estendiam sem simetria.Um respirar ofegante de ar rarefeito naquelas alturas. Mas, Ele estava lá. À porta da cozinha do hotel. Abanou o rabo,ergueu os olhos e quase sorriu. Um pão amanhecido com um pedaço de queijo esquentou-lhe a espera.Saí agasalhado para minha caminhada invernal na solidão da manhã serrana. Ele ao lado.Um café da hora me esquentara e um cigarro me enganou a angústia de estar vivo. Ele,simplesmente sorria,ao lado dos meus passos. Manhãs de frio.Manhãs na serra.Manhãs com um vira-lata adorável. Nunca mais o vi...pena....