Magary Lord e música grátis: o show terminou e eu não vi nada
Quando consegui um lugar no barranco, a festa chegou ao fim, para minha decepção.
Saí de casa cedo, para chegar ao Parque da Cidade, no bairro Itaigara, lugar nobre da capital baiana. A reserva florestal fica na Avenida Antônio Carlos Magalhães, entre Pituba, Santa Cruz, Itaigara e Brotas. Lugar alternativo para quem quer passear de bicicleta, comer churrasquinho (conhecido como churrasquinho de gato), tomar uma cerveja gelada, correr, deixar as crianças se esbaldarem na grama ou simplesmente não fazer nada.
Eu queria ver algo novo, fora da mesmice que reina há mais de vinte anos, tempo que vivo em Salvador. Quando não é tiroteio que mata cinco ou seis a cada final de semana é a praia suja, ônibus sendo assaltado, saidinha bancária ou outras violências já corriqueiras por aqui. Apesar do medo de sair de casa, resolvi dar uma chance a mim mesmo e lá fui, com um amigo, em busca de diversão.
Ao me aproximar do lugar, de carro, fiquei logo assustado. A fila de carros e o engarrafamento dobravam quarteirões. Vaga para estacionar, com certeza, era algo raro por ali. Então, me precavendo, coloquei o carro na Cidade Jardim e fui andando para o parque. Melhor assim, pois na volta eu não teria que esperar para ir embora. Acertada decisão, pois quando o show acabou e todo mundo saiu ao mesmo tempo, muita gente teve que esperar longo tempo até a fila de carro andar.
Bem, vamos ao show. Meu amigo tinha marcado com outros colegas dele e a galera foi chegando, chegando, parecia dia de carnaval. A multidão tomou todos os espaços disponíveis e quando nosso grupo se reuniu, teve que ralar muito para se apossar de um pedaço de terra onde ficamos prostrados batendo papo, bebendo cerveja, alguns fumando e todos curtindo o som de Magary Lord. Mesmo de longe e sem consegui ver nada eu aproveitei a música, o clima e a festa.
Lindo show, apesar de eu não ter visto quase nada (risos)... Não tive condições de chegar perto, pois a multidão era imensa e o espaço era pequeno para tanta gente... Fiquei contente em me encostar numa árvore no barranco... Mas foi positiva a apresentação. Alguns sites e jornais estimam entre 6 mil e 10 mil pessoas na plateia do anfiteatro Dorival Caymmi, mas o que sei é que Salvador está carente de show como esse, de espaço adequado e de fomento a artistas emergentes! A mesmice que impera precisa dar lugar a novos talentos. Renovar com boa qualidade é sempre bom. Não perdi meu domingo. Valeu!
Foto: Mila Cordeiro (Agência A TARDE)
Saí de casa cedo, para chegar ao Parque da Cidade, no bairro Itaigara, lugar nobre da capital baiana. A reserva florestal fica na Avenida Antônio Carlos Magalhães, entre Pituba, Santa Cruz, Itaigara e Brotas. Lugar alternativo para quem quer passear de bicicleta, comer churrasquinho (conhecido como churrasquinho de gato), tomar uma cerveja gelada, correr, deixar as crianças se esbaldarem na grama ou simplesmente não fazer nada.
Eu queria ver algo novo, fora da mesmice que reina há mais de vinte anos, tempo que vivo em Salvador. Quando não é tiroteio que mata cinco ou seis a cada final de semana é a praia suja, ônibus sendo assaltado, saidinha bancária ou outras violências já corriqueiras por aqui. Apesar do medo de sair de casa, resolvi dar uma chance a mim mesmo e lá fui, com um amigo, em busca de diversão.
Ao me aproximar do lugar, de carro, fiquei logo assustado. A fila de carros e o engarrafamento dobravam quarteirões. Vaga para estacionar, com certeza, era algo raro por ali. Então, me precavendo, coloquei o carro na Cidade Jardim e fui andando para o parque. Melhor assim, pois na volta eu não teria que esperar para ir embora. Acertada decisão, pois quando o show acabou e todo mundo saiu ao mesmo tempo, muita gente teve que esperar longo tempo até a fila de carro andar.
Bem, vamos ao show. Meu amigo tinha marcado com outros colegas dele e a galera foi chegando, chegando, parecia dia de carnaval. A multidão tomou todos os espaços disponíveis e quando nosso grupo se reuniu, teve que ralar muito para se apossar de um pedaço de terra onde ficamos prostrados batendo papo, bebendo cerveja, alguns fumando e todos curtindo o som de Magary Lord. Mesmo de longe e sem consegui ver nada eu aproveitei a música, o clima e a festa.
Lindo show, apesar de eu não ter visto quase nada (risos)... Não tive condições de chegar perto, pois a multidão era imensa e o espaço era pequeno para tanta gente... Fiquei contente em me encostar numa árvore no barranco... Mas foi positiva a apresentação. Alguns sites e jornais estimam entre 6 mil e 10 mil pessoas na plateia do anfiteatro Dorival Caymmi, mas o que sei é que Salvador está carente de show como esse, de espaço adequado e de fomento a artistas emergentes! A mesmice que impera precisa dar lugar a novos talentos. Renovar com boa qualidade é sempre bom. Não perdi meu domingo. Valeu!
Foto: Mila Cordeiro (Agência A TARDE)