De trás deles: Os pensamentos.

Em suma o pensamento constitui-se de várias intercessões que com estas o sujeito á este vive em constantes procuras e raros encontros, que sempre com auto depreciação este confunde-se com suas raízes e plano de base. Muitas vezes nossos gestos estão de certa forma coniventes com suas conjecturas mentalizadas no decorrer de suas hipóteses mentais:

Ao se pensar algo, não damos verdadeira atenção ao que possa estar ocorrendo com nosso corpo, que deveras está vivendo e realizando suas obrigações físicas e mentais no decorrer do pensar.

Por ex: Estava de certo modo pensando, e quando me vi “eu”, estava são e salvo do outro lado da rua.

Em primeiro lugar, o que podemos fazer para ver-nos pensando, e com isso não sofrer este dano, ou a involuntária sensação de perda de controle emocional e físico ? Há no interior de um pensamento outro pensamento com interior, este é “você consciente”, faça este viver.

O anuro cérebro quiçá tenha dificuldades de se interpor em suas veredas e sendas vis, em suas esdrúxulas inquietações humanas, fazendo difícil uma comunicação entre seu “você consciente” ao seu “você estafermo”, tendo imperiosamente uma sensação de mal entendimento próprio, com isso, histerias malignas do debatido sentimento cerebral granjeiam no ser que as ocupa, suas moradias.

Mas qual seria o conselho prático e não teórico para uma auto-ajuda ?

O necessário á saber é que com tantas maléficas qualidades do humano, temos um quadro predisposto á não ajudar com respostas, e com isso vemo-nos encaixados e exacerbados a uma póstuma sensação de ter passado pela experiência e não tê-la decifrada em seus arquivos psique-conscientes.

O que é preciso então ? De uma explicação.

O primeiro alvo a ser estabelecido é um pequeno grande desafio, é uma pequena e sadia coragem de não ter medo de não conseguir, sendo esse defeito posse das desavenças mentais de que já citei: auto-depreciação.

O próximo passo será mais cumprido e largamente instável, ele se antagoniza em você caso não escrito em suas suposições mentais e educativas. Este está perto de um grande lago e fundo em dimensão atômica, causando até rebuliços inadvertidos em sua própria base de seu dogma. Porém ele se completa com suas falsas palavras e cínicas concordâncias com seu mais interno dilema, ele visceralmente corrói seu paulatino desempenho em entende-lo, tendo ignorantemente uma súbita e falsa compreensão. Mas nele ainda há coisas boas e subterfúgios diretos e arcaicos, que como um dardo bem direcionado, alcança com sua ponta a ponta de outro dardo lançado doutro lado. É sem dúvida alguma, uma difícil e importante tarefa.

O choque que deverá haver, será o choque de seu “você consciente” ao seu “você estafermo”, e isso será indubitavelmente um involuntária e talvez primogênita, sensação de uma conversa a sós com você mesmo: um monólogo quieto e debatido entre cortinas negras e submersas em seu mais interno ser, que quiçá nunca tenha sido vistas. A cada palavra sua, deverá ter medo de não ter medo delas, deverá se alinhar-se e posicionar-se ruborizadamente no seu intuito de defende-las, criando assim suas primeiras defesas internas. O que lhe resta não saber de mim é como apanhará teses e como elaborará estas em seu júri, fazendo sim sua defesa ou sua acusação.

Isso não irei falar, pois cada “ser” sabe como ou o que lhe aflige em grau superlativo e inócuo. Por meio disto sabereis que sois seus próprios resultados.

Muitas das vezes melindrosamente enxergamos que não ouvimos perfeitamente nossos sentidos, como quando mastiga e não ouve de forma correta o que foi falado, pelo fato de sua desconcentrada audição atrapalhada pelo seus próprios ruídos. Algumas vezes somos atingidos, atingido por isso em forma de pensamento, sendo por nós próprios inaudíveis. Se confundindo com os pequenos intrínsecos intermitentes de nossa pobre e abatida beatitude. É por isso e muito mais que lhe dou e dou-me o seguinte aviso: Proteja sempre seu pensamento principal em algo vivo que com força outorgado por você ele tenha poder de fogo para defende-la, e com esse policiamento teu terás a suposta sensação de não precisar de ouvir tudo que suas consciências criarem como novos estágios, pois o principal segredo já estará guardado.

Com isso tu moverás morros e rios e lagos e foz que podem ser suas barreiras. Mas isso é simples ?

Quem disse isso, deverá morrer.

Simplicidade está em uma vã capacidade de não poder o difícil, e isto com certeza não lhe agrada, pois eu sei que é assim. Certamente seus olhos tenderão ao que há de bom em não tentar, mas isso deverá ser abolido rapidamente se quiser continuar com essa digladiada luta com suas simbólicas desavenças mentais.

O que há de muito interessante em um pequeno pensamento, há também o que é mais estulto em suas entranhas sentimentais. Com intermédio disto devamos como pequenos alunos dessa aula feita em mim, seguir de forma esplendorosa o seu rigor estonteante.

Por já ter tocado no assunto sentimento, já me enjaulo sem vontade própria à estúpida intimação de também lhe propor de forma geométrica o encalço que o sentimento galga de infantil-sortilégio em vossa tremenda faculdade de pensar.

Ele sem princípios - o sentimento - fantasia-se na sua mente abstrata melancolia, sendo de certa forma agente de sua inópia progressão neste teu estudo analógico, que respeita taciturnamente sua temível palavra: desisto. Tenho por mim, que se caso esta for pronunciada caladamente já tem-se um grande baque em sua tremenda importância de não ser dita, pois nisto ela consiste em viver, é nesse silêncio que esta humilde palavra deve sustentar-se pelo tempo que for preciso. Suas inviáveis mãos são de forma singular, educadas, pois elas separadamente atuam fora de seu pensamento - o pensamento bom - fazendo assim suas mãos de sua “alma” agora perdida: Baterem suas palmas em aleluia, em rejubilo estúpido, mas entretanto felizes por terem conseguido que você vítima de sua única humildade execrável dizer: Eu desisto.

Sempre por de traz de um pensamento mora outro que você consegue também fita-lo, sem muito problema. Algumas vezes você se torna um auto retrato seu e sendo visto por você, isso tudo no horizonte do pensar.

O que nos resta é não circunscrever-se nos nossos próprios pensamentos, isso debilita na maioria da circunstancias sua própria necessidade adventícia de outros pensamentos alheios, estes muitas vezes estão propriamente em súbito não de repente analisado em seu próprio circulo sensitivo do seu pensar, e um dos seus pseudônimos:

Psique clarividente em deformação insensível.

Estando este ultimo pensamento em ultima opção, pelo fato dele ser o que está por de traz deles.

Paulo Fonseca
Enviado por Paulo Fonseca em 18/01/2012
Reeditado em 18/01/2012
Código do texto: T3447310
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