Esteriótipos
Os prejuízos causados pelos estereótipos são inúmeros, uma vez que existem diversos tipos de julgamentos preliminares seja por gosto musical questão racial, nacionalidade, questão religiosa ou de gênero.
Os malefícios, diversas vezes, estão associados com a problemática de socialização e inclusão a um determinado meio.
A sociedade ainda é “trivial” quanto aos seus julgamentos, generalizando tudo a sua volta e a questão musical não foge a preâmbulos discriminatórios.
Por que a pessoa que gosta de rock é associada à aproximação ao mal, inversão de valores e com a imagem de alguém “perdido na vida”?
Por que fãs de reggae são conceituados como viciados em drogas?
Por que o mundo permanece crítico e avesso a coisas novas?
Por que manter uma posição reacionária?
Por que não conhecer a realidade para depois elaborar argumentos convincentes para julgar algo bom ou ruim?
Para todas as perguntas, uma resposta: São homens exercendo julgamentos com receio da mudança quando a situação anterior é favorável à sua condição.
A discriminação racial concerne na segregação e subordinação de toda a sociedade humana, já que, todos nós compomos uma única raça: a humana.
A coloração da pele é apenas um fator biológico e assim, não promove nem autoriza a submissão de um grupo por parte de outro, uma vez que todos os seres humanos deveriam possuir as mesmas oportunidades para que sua capacidade intelectual seja utilizada em prol da construção de valores humanos, literalmente interpretados, ou seja, baseados na dignidade, compaixão e amor.
A questão da discriminação por nacionalidade envolve uma conjuntura muito ampla, uma vez que essa forma de preconceito existe desde a fundamentação da idéia de nacionalismo em pleno século XIX, ao longo de seu desenvolvimento ideológico, o nacionalismo foi visto como uma forma de demonstração de superioridade e foi utilizado para promover uma disputa entre países tanto por influência econômica quanto política.
O julgamento preliminar quanto à origem nacional foi uma das principais causas para diversos conflitos como a 2ª guerra mundial e os atuais movimentos xenofóbicos existentes em todo o mundo.
Por ser um assunto extremamente polêmico, as discussões em torno da questão religiosa tornam-se muitas vezes generalizadas e geram desentendimentos entre as pessoas.
O debate é difícil, pois envolve ideologia, fé e crença, ou seja, os seres humanos fazem de tudo para demonstrar que a sua é melhor, o problema está na forma como sua religiosidade é expressa, muitas vezes de forma a ofender outros. Embora, ajam discordâncias enquanto ao que o outro pense, a discórdia não deve se fazer presente, pois não há ideologia certa ou errada, visto que a definição parte de cada um, ou seja, o julgamento é individualizado. Não pode haver uma verdade absoluta.
Os conflitos quanto religião foram motivadores para diversas disputas como a questão árabe e judia.
Durante muito tempo a imagem da mulher estava associada à dona de casa, mas isso mudou muito. Desde o século XIX quando os movimentos feministas se iniciaram, as mulheres conseguiram provar seu valor na sociedade. Ainda faltam algumas coisas, é verdade, até porque mesmo em ocorrências pequenas a discriminação ainda se faz presente, principalmente na questão salário.
Como tudo que passa pela análise do ser humano sofre uma influência de um julgamento preliminar, a questão da inserção da mulher no mercado de trabalho foi alvo de críticas, mas a condição humana consiste pela passagem de processos e eles funcionam em uma forma de progressão, acumulando valores de fases antigas, mas sempre tendo como escopo: melhorias.
Pode-se concluir então que o homem com sua visão crítica e fascinante potencialidade para inovar e criar permanece arraigado a uma postura conservadora/reacionária quanto às novidades propostas por outros. Essa característica não seria um tanto irônica?