Confiança, o combustível das relações.
A arte de confiar é uma habilidade que é adquirida através da experiência, em situações de conflitos e em ambientes perturbados com o estado elevado grau de alerta. O relacionamento, principal “paradoxo” humano, tem como “combustível” a tal confiança e, a dosagem se dá na convivência profunda da relação entre os indivíduos. Sendo a franqueza, presença e a transparência, a última hoje muito usada em gestões governamentais, “moedas de trocas” para o aumento ou diminuição da confiança em um relacionamento.
No que diz respeito ao ato de liderar, as questões: relacionamento e execução das tarefas ou trabalhos são as “unidades de medida” de uma liderança, ou seja, itens indispensáveis e básicos de gestão. Já que liderança é uma função de relação líder e liderados, ambos são seres humanos críticos, sendo que o primeiro possui poder ou autoridade e outros são obedientes ou influenciados por essas ações/adjetivas. E a gerência, sendo um conjunto de ações, no âmbito dos resultados, no caso, execuções de tarefas, e isso pode ser feito por máquinas, sistemas mecânicos, sem qualquer preocupação subjetiva as necessidades humanas.
A gestão é a habilidade adquirida baseada na administração, sendo a última subdivida pela liderança e gerência. É como se fosse conjuntos contidos um dentro do outro em ordem decrescente, simultaneamente, todos englobados por o conjunto universo, onde, o citado por derradeiro, pode ser definido como um grupo de fatores de externalidades que pode vir a influenciar o padrão de qualidade de uma gestão. Dependendo da externalidade, a gestão em si,tem de algum modo, certa “independência” a isso. Tendo uma relação mais próxima à administração, gerência e liderança.
A confiança ou o ato de confiar, nem que seja totalmente existente tal ação, pois empresas ou organização e sistemas gerais, todas são apitas a “confiar desconfiando”. É uma atitude estreita entre as relações de negócios ou em qualquer outro caráter de dependência. Quem tem uma boa relação com quem não confia? Isso transparece em momentos de dificuldades onde decisões devem ser tomadas com urgência e discernimento, acompanhadas logicamente, com a renúncia, fechando assim o cenário perfeito para o surgimento dos possíveis protagonistas (onde eventualmente) poderão confiar. E geralmente são nesses momentos que são colocados em xeque a transparência, a presença e a franqueza.
Acrescentado a tudo isso, colocamos o poder e autoridade e suas respectivas diferenças nessa complexidade, equivalendo ao poder uma faculdade atribuída por uma determinada organização e a autoridade umadestreza de influenciar outras pessoas. Tendo, novamente, a confiança, dos subordinados ou/e “voluntários”, o fator de diferenciação da boa ou má liderança. A liderança baseada na autoridade gera conforto, excelência e criatividade, isto é, atributos de inovação e sucesso. E fundamentada no poder geram rebeliões e mudanças constantes no sistema, estagnando o mesmo no estado de inércia.
Em suma, a gestão em toda sua complexidade se resume na estreita relação de confiança dos componentes de um determinado sistema. Mas é importante ressaltar que confiar não significa arriscar tudo, até porque todo projeto apresenta riscos é pode dar certo ou não. Confiar é dar chance a uma ideia, é investir e fundamentar esse seu voto com veemência, coragem, paciência e planejamento. Invista e não espere muita coisa (apenas o necessário do planejamento) de algo ou do outro, fazendo isso você sempre se surpreenderá.