AUTOAVALIAÇÃO PELO PROFESSOR

Entres os graves problemas que afligem a educação estão fatos ou percepções corriqueiras, como: indisciplina na sala de aula, indisposição dos educandos, violência escolar – como extensão da violência doméstica, como é aceito, falta de estrutura escolar (recursos tecnológicos, didáticos, pedagógicos, alimentares e até humanos), mal remuneração dos profissionais do magistério, assim como a falta de políticas eficazes de promoção da formação dos mesmos, entre outras. Todas merecem destaque e atenção por parte daqueles que fazem e são responsáveis pelo processo educacional propriamente dito, ou mesmo pela educação como todo. Entretanto, devemos partir para uma análise descentralizada, porém, não desfocada de tais problemas, que contemplem outros problemas não menos importantes que acabam por se configurar, igual e potencialmente, no cenário da educação atual, como é o caso da participação familiar mais efetiva e eficaz na educação dos filhos – a qual encontra-se deficiente, e uma necessária auto-avaliação daqueles que figuram entre os principais protagonistas da educação: o professor.

A escolha de se tornar um professor cidadão, ético, correto e responsável passa pela real necessidade de uma constante e disciplinar auto-avaliação. Tal atividade sugere a sensível percepção das situações (positivas e negativas) que o rodeiam e principalmente, qual o grau de sua participação na dinâmica que as alimentam. Requer que o professor seja honesto e digno suficientemente para discernir se sua prática, levada a termo na comunidade escolar da qual participa, está promovendo efeitos e resultados positivos e concretos.

A auto-avaliação é um importante indicador e ao mesmo tempo regulador da prática do docente, ao tempo que contribui decisivamente para a transformação ou mudanças de parâmetros ou condutas que possam prejudicar não apenas o educando, mas o próprio futuro escolar.

DANIEL G B NICOLAU
Enviado por DANIEL G B NICOLAU em 22/12/2011
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