Sonetos de Ligório – GRIMPAS DO SUL
Título: Sonetos de Ligório – GRIMPAS DO SUL
Gênero: POESIA (sonetos)
Edição: 2011
1ª edição
Editora: Estampa Editora Gráfica Ltda.
Numa pesquisa sumária feita na internet descobri que este livro de sonetos é inédito (?). Não porque outros poetas não tenham editado sonetos, mas, porque neste livro, vem o soneto acompanhado do comentário do próprio leitor, que também é poeta. Os comentários foram colhidos na página do Recanto das Letras, onde hoje tenho 598 sonetos postados.
Minha poesia traduz o meu estado de alma como se encontra no momento da criação. Minha verve é fluente, de estilo fortemente lírico, embora não siga escola nem regra, nem esquema e nem cantar melodioso, esquematizado por regras. Criei minha própria escola, com versos, embora métricos e rimados, ganham harmonia no meu próprio estilo para dar vazão ao estro lírico, por vezes suave, romântico e, outras, agressivo ou de triste versejar coloquial.
SINA DE ADOBE
E eis-te reclinada sobre missal de fada
soçobrante em liquens madurados no espaço
turmalinas verde/esmeralda no teu paço
enfeitam quimeras que abrandam o calor
Longe, muito distante, sobre trilhos de aço
a sina enganosa traz a boca calada
masturbas a mente porque estás afastada
ah! quem diz que o mal da alma no corpo é indolor!
Rudes golpes te afastam da felicidade
Isso se explica, teu destino ainda está preso
surrado, sitiado por tanta maldade
Sofres de angústias tantas, embora indefesa
sentes calores que envolvem a castidade
saiba, entanto, que sorverás méis de surpresa.
Não sou muito dado a “Maria vai com as outras” e resolvi criar o meu próprio soneto, que não é florido com o estilo/acabamento/palavras poéticas divamente escolhidas dos grandes clássicos de dantes, conservando uma inteligibilidade mais concreta. E assim apresento minha poesia/soneto/poema/arte, esperando que o complacente e douto público leitor, amante da boa arte da poesia, consagre meus singelos versinhos.
Como dizia acima, este compêndio de textos poéticos é um exercício único já praticado e, por isso, inédito em sua forma de apresentação. Todos os sonetos foram editados no Recanto das Letras, lidos pelos amantes da literatura, que por sua vez, também têm seus trabalhos postados no mesmo site. O trabalho de copiar todos os comentários, acompanhados das respectivas imagens (fotos) dos leitores, depois colá-los e editá-los foi imenso. Lógico que tornou-se de maior responsabilidade ainda, pelo fato de ser necessário a devida autorização dos co-autores para o uso de imagem. Mas tudo foi feito e com muito cuidado e prazer. Nada aconteceu à revelia dos queridos irmãos e irmãs de arte, para que nada houvesse para que tal obra fosse passível de embargo. Os prezados amigos, a quem prometi enviar um exemplar,e ainda não o fiz, é porque o tempo é curto (mesmo para uma aposentado que é poeta rsrsrsrs) e, muito embora não seja tão grande despesa, o dinheiro dos aposentados também é curto. Mas todos, absolutamente todos receberão seu GRIMPAS DO SUL.
Sua leitura é um lazer conjugado, na sombra, à rede amarrada numa árvore; à cadeira de balanço do vovô ou da vovó; à espera indesejável num consultório médico ou, em plena natureza, à toalha estendida num belo e refrescante gramado, na sombra de frondosas árvores.
Só me resta desejar-lhes, caros leitores, uma leitura excitante e prazerosa, degustando os amores soltos ou truncados, que este livro lhes oferece.
Chapecó, 07 de dezembro de 2011.
Afonso Martini
www.literaturacatarinense.com.br
autor
Título: Sonetos de Ligório – GRIMPAS DO SUL
Gênero: POESIA (sonetos)
Edição: 2011
1ª edição
Editora: Estampa Editora Gráfica Ltda.
Numa pesquisa sumária feita na internet descobri que este livro de sonetos é inédito (?). Não porque outros poetas não tenham editado sonetos, mas, porque neste livro, vem o soneto acompanhado do comentário do próprio leitor, que também é poeta. Os comentários foram colhidos na página do Recanto das Letras, onde hoje tenho 598 sonetos postados.
Minha poesia traduz o meu estado de alma como se encontra no momento da criação. Minha verve é fluente, de estilo fortemente lírico, embora não siga escola nem regra, nem esquema e nem cantar melodioso, esquematizado por regras. Criei minha própria escola, com versos, embora métricos e rimados, ganham harmonia no meu próprio estilo para dar vazão ao estro lírico, por vezes suave, romântico e, outras, agressivo ou de triste versejar coloquial.
SINA DE ADOBE
E eis-te reclinada sobre missal de fada
soçobrante em liquens madurados no espaço
turmalinas verde/esmeralda no teu paço
enfeitam quimeras que abrandam o calor
Longe, muito distante, sobre trilhos de aço
a sina enganosa traz a boca calada
masturbas a mente porque estás afastada
ah! quem diz que o mal da alma no corpo é indolor!
Rudes golpes te afastam da felicidade
Isso se explica, teu destino ainda está preso
surrado, sitiado por tanta maldade
Sofres de angústias tantas, embora indefesa
sentes calores que envolvem a castidade
saiba, entanto, que sorverás méis de surpresa.
Não sou muito dado a “Maria vai com as outras” e resolvi criar o meu próprio soneto, que não é florido com o estilo/acabamento/palavras poéticas divamente escolhidas dos grandes clássicos de dantes, conservando uma inteligibilidade mais concreta. E assim apresento minha poesia/soneto/poema/arte, esperando que o complacente e douto público leitor, amante da boa arte da poesia, consagre meus singelos versinhos.
Como dizia acima, este compêndio de textos poéticos é um exercício único já praticado e, por isso, inédito em sua forma de apresentação. Todos os sonetos foram editados no Recanto das Letras, lidos pelos amantes da literatura, que por sua vez, também têm seus trabalhos postados no mesmo site. O trabalho de copiar todos os comentários, acompanhados das respectivas imagens (fotos) dos leitores, depois colá-los e editá-los foi imenso. Lógico que tornou-se de maior responsabilidade ainda, pelo fato de ser necessário a devida autorização dos co-autores para o uso de imagem. Mas tudo foi feito e com muito cuidado e prazer. Nada aconteceu à revelia dos queridos irmãos e irmãs de arte, para que nada houvesse para que tal obra fosse passível de embargo. Os prezados amigos, a quem prometi enviar um exemplar,e ainda não o fiz, é porque o tempo é curto (mesmo para uma aposentado que é poeta rsrsrsrs) e, muito embora não seja tão grande despesa, o dinheiro dos aposentados também é curto. Mas todos, absolutamente todos receberão seu GRIMPAS DO SUL.
Sua leitura é um lazer conjugado, na sombra, à rede amarrada numa árvore; à cadeira de balanço do vovô ou da vovó; à espera indesejável num consultório médico ou, em plena natureza, à toalha estendida num belo e refrescante gramado, na sombra de frondosas árvores.
Só me resta desejar-lhes, caros leitores, uma leitura excitante e prazerosa, degustando os amores soltos ou truncados, que este livro lhes oferece.
Chapecó, 07 de dezembro de 2011.
Afonso Martini
www.literaturacatarinense.com.br
autor