OS CAMINHOS DE UM CÃO
Título: OS CAMINHOS DE UM CÃO
Gênero: INFANTO-JUVENIL
Edição: 1997
1ª edição
Editora: News Print – Gráfica e Editora Ltda.
O ser humano, às vezes, tem vontades estranhas. Timidez é a palavra exata de quem, não reunindo coragens para colocar um tamborete no meio do asfalto e, em seu alto, gritar aos quatro ventos suas verdades, senta-se diante de uma máquina, cujos tipos grafam ideias, e manda a literatura contar suas histórias.
E, sendo assim, o autor conta as aventuras de um cão que, em seus caminhos, leva ao domicílio do leitor algumas dessas ideias que lhe foram confiadas.
Um livreto pequeno, de apenas 92 páginas, mas que em seu bojo traz reflexões, lições de vida e verdades que, nós humanos, temos necessidade de avivar em nosos costumes no decorrer da vida.
“Só podia mesmo ser um vira-lata para que o autor nos contasse uma história tão simpática. Misturou a vida de cachorro com a dos homens. Que falam, pensam, agem e até filosofam como nós. Como é que isso se chama mesmo? Apólogo? História em que os animais falam e se comportam como a gente? Com intenção de nos transmitir algum ensinamento ?” ... diz o prefaciador.
Este apólogo foi escrito porque o autor tem mania – já é mania mesmo, nem costume é mais – de tomar seu chimarrão pela manhã e de tardezinha, diante de sua casa, protegido pela sombra das árvores. Para não se lembrar da solidão em que vive, a natureza é sua companheira. A cada dia lhe mostra um pôr-do-sol diferente e o vai-e-vem de pessoas e de alguns bichos.
No início dos anos oitenta por aquela rua, ainda sem asfalto, passava religiosamente todas as tardes um cachorro, cor cinza, visível descendente de algum tipo de cadela vira-lata com cão pastor. Fazendo amizade com ele, alimentou-o e lhe fez carinhos; contou-lhe sabores e segredos... e ele gostou da brincadeira... e com seu jeitinho amigo e cativante; com seu lindo e doce sorrindo de rabo em movimentos carinhosos e sua assídua presença, demonstrou que era um cachorro sem dono, outra coisa não tendo a fazer senão a linda tarefa de fazer amigos. Bastou esse convencimento no autor, para escrever a história do “cãozinho sem Dono” (durante os quatro dias do carnaval de 1982, que foi escrita com uma máquina mecânica rêmington portátil), cujo nome, mais tarde, para editoramento (gosto de inventar. Vamos deixar o frio termo “editoração” para os que dele gostam), o título passou a ser “Os Caminhos de um Cão”.
Mesmo sendo literatura para os gorotos e garotas de gostos infanto-juvenis, todos os adultos e mesmo idosos, pelo menos os que me contataram para louvar o livro, adoraram o conteúdo e seu valor literário. Creio, então, mesmo não sendo a leitura necessária por seu valor pedagógico para os adultos, é uma cristalina fonte de lazer, com poderes mágicos de transformar melancolias em bom humor.
Chapecó, 05 de dezembro de 2011.
Afonso Martini
www.literaturacatarinense.com.br
Autor
Título: OS CAMINHOS DE UM CÃO
Gênero: INFANTO-JUVENIL
Edição: 1997
1ª edição
Editora: News Print – Gráfica e Editora Ltda.
O ser humano, às vezes, tem vontades estranhas. Timidez é a palavra exata de quem, não reunindo coragens para colocar um tamborete no meio do asfalto e, em seu alto, gritar aos quatro ventos suas verdades, senta-se diante de uma máquina, cujos tipos grafam ideias, e manda a literatura contar suas histórias.
E, sendo assim, o autor conta as aventuras de um cão que, em seus caminhos, leva ao domicílio do leitor algumas dessas ideias que lhe foram confiadas.
Um livreto pequeno, de apenas 92 páginas, mas que em seu bojo traz reflexões, lições de vida e verdades que, nós humanos, temos necessidade de avivar em nosos costumes no decorrer da vida.
“Só podia mesmo ser um vira-lata para que o autor nos contasse uma história tão simpática. Misturou a vida de cachorro com a dos homens. Que falam, pensam, agem e até filosofam como nós. Como é que isso se chama mesmo? Apólogo? História em que os animais falam e se comportam como a gente? Com intenção de nos transmitir algum ensinamento ?” ... diz o prefaciador.
Este apólogo foi escrito porque o autor tem mania – já é mania mesmo, nem costume é mais – de tomar seu chimarrão pela manhã e de tardezinha, diante de sua casa, protegido pela sombra das árvores. Para não se lembrar da solidão em que vive, a natureza é sua companheira. A cada dia lhe mostra um pôr-do-sol diferente e o vai-e-vem de pessoas e de alguns bichos.
No início dos anos oitenta por aquela rua, ainda sem asfalto, passava religiosamente todas as tardes um cachorro, cor cinza, visível descendente de algum tipo de cadela vira-lata com cão pastor. Fazendo amizade com ele, alimentou-o e lhe fez carinhos; contou-lhe sabores e segredos... e ele gostou da brincadeira... e com seu jeitinho amigo e cativante; com seu lindo e doce sorrindo de rabo em movimentos carinhosos e sua assídua presença, demonstrou que era um cachorro sem dono, outra coisa não tendo a fazer senão a linda tarefa de fazer amigos. Bastou esse convencimento no autor, para escrever a história do “cãozinho sem Dono” (durante os quatro dias do carnaval de 1982, que foi escrita com uma máquina mecânica rêmington portátil), cujo nome, mais tarde, para editoramento (gosto de inventar. Vamos deixar o frio termo “editoração” para os que dele gostam), o título passou a ser “Os Caminhos de um Cão”.
Mesmo sendo literatura para os gorotos e garotas de gostos infanto-juvenis, todos os adultos e mesmo idosos, pelo menos os que me contataram para louvar o livro, adoraram o conteúdo e seu valor literário. Creio, então, mesmo não sendo a leitura necessária por seu valor pedagógico para os adultos, é uma cristalina fonte de lazer, com poderes mágicos de transformar melancolias em bom humor.
Chapecó, 05 de dezembro de 2011.
Afonso Martini
www.literaturacatarinense.com.br
Autor