GUERR, PAIXÃO E MORTE
Título: GUERRA, PAIXÃO E MORTE
Gênero: romance
Edição: 2011
1ª edição
Editora: Lih Editorial – São Paulo-SP
Os tristes acontecimentos desse (genocídio?) são contados pela história e ensinados a incautos infantes, pondo ao lixo a honrada conduta do caboclo. Para resgate desse nome e da sua conduta simplória e honrada, vai a todos os lares o romance histórico GUERRA, PAIXÃO E MORTE, para contar os verdadeiros acontecimentos – o por quê e o como. Há de se entender que, para dar forma ao gênero, alguma ficção teria que mover o romance. A linhagem inicial das famílias envolvidas, com nomes de ficção e o adiantamento do personagem principal, para configurar-se o grande amor surgido em plena guerra.
Em dezoito capítulos, mais o epílogo, o autor tenta, com a verdadeira história dos acontecimentos que remontam ao início do século passado, resgatar uma triste página da história do Brasil. Embora a ficção que norteia todos os romances, mas, baseado em pesquisas literárias e conversas e visitas a museus, conclui uma obra literária capaz de redefinir a verdade sobre a Guerra do Contestado. Se mais páginas houvesse que as 220 existentes, teria pormenores que mais páginas encheriam. Mas, a grosso modo, falou-se de tudo o que aconteceu.
Na história:
Para ser possível, na época (1910 a 1912), a execução da grandiosa obra que revolucionaria o transporte de cereais e outros alimentos, mais artigos de consumo das mais variadas espécies, que o centro do país consumia e importava do Rio Grande do Sul, para l´stima dos tropeiros de então... e de suas bestas de bruaca, foi necessária a construção da estrada de ferro São Paulo/Santa Maria-RS; por não haver empresa nacional habilitada para essa obra de engenharia, o Governo da República contratou a empresa norte americana Southern Brazil Lumber & Colonization Company que, em dois anos, entregou os trilhos prontos para serem trafegados.
Apesar de os tropeiros perderem seu ganha-pão para a maria-fumaça, foi uma das obras que mais trouxe benefícios, para os moldes da época, para o Brasil e a novel República. O difícil, porém, era pagar os custos. Em nenhum documento falou-se de orçamento, mas, uma obra de tamanha envergadura deve ter sido orçada, já na época e por se tratar de uma empresa americana, em cifras astronômicas. O que o Governo federal fez? Simplesmente deu em pagamento para a Lumber, empresa que a executou, uma faixa de quinze mil metros de cada lado dos trilhos, das terras que pertenciam aos caboclos desbravadores dos sertões de Santa Catarina, já há mais de duzentos anos. Não deu somente a terra. Estava implícito no contrato que seria da empresa a terra com toda a madeira que estava em cima dela, araucárias centenárias, imbuias, cedros etc. E, pior, a empresa poderia comercializar tudo após cumprido o contrato.
No romance:
Tudo, ipsis literis, o quanto houve de real na história, acrescido da perseguição, mortes, estupros, queima de propriedades e toda a sorte de malefícios de que foram alvo os caboclos, para afugentá-los das suas propriedades, de que a história, até os nossos dias ensinada nas salas de aula, nunca falou, o autor revelo neste romance.
Os simplórios agricultores, não sabendo como lidar com essa nova situação (sua vida foi sempre tão pacata!), aconselharam-se com o velho monge, que apareceu na área do conflito como por encanto, há quem diga que enviado por Deus. O bom velhinho quis demovê-los da briga armada, falando-lhes da bondade de Deus e do perdão. Sob orientação dele, fugiram das suas propriedades, acoitando-se em Taquaruçu. De lá, ameaçados de destruição pelo “Glorioso” Exército Brasileiro, foram sucessivamente para os redutos de São Sebastião, Caraguatá, Santa Maria e outros, até que, em Timbó Grande, deu-se a derrocada final.
Esta obra é uma verdade histórica e, a não ser as versões de ficção, facilmente detectáveis, porquanto animam o enredo como o maestro, que não toca a partitura mas a lê e lhe dá contornos de execução, por ser da modalidade de romance, ajudam o leitor ter uma leitura prazerosa, enquanto saboreia o todo – história e literatura.
Da mesma forma como em toda a minha literatura, esta obra não foi compilada somente para ser lida pelos doutos pesquisadores. Deve ser lida – e é de suma importância que o façam – por todos quantos amem a real história do Brasil e amem esta nação com o fervor dos patriotas que desejam a realidade sobre sua pátria.
Deve ser lida desde o vovô e a vovó até os jovens pais de família, para estarem informados quando inquiridos pelos escolares, seus filhos e netos;
deve ser lida pelos mestres da história que, enquanto lentes, ensinem a verdade a seus pupilos e não os engodos até agora havidos e,
enquanto aprendizes do saber, os jovens pré-adolescente e adolescentes serão obrigatoriamente leitores para terem respostas corretas às suas indagações apanhadas no ar.
Chapecó, 05 de dezembro de 2011.
Afonso Martini
www.literaturacatarinense.com.br
autor
Título: GUERRA, PAIXÃO E MORTE
Gênero: romance
Edição: 2011
1ª edição
Editora: Lih Editorial – São Paulo-SP
Os tristes acontecimentos desse (genocídio?) são contados pela história e ensinados a incautos infantes, pondo ao lixo a honrada conduta do caboclo. Para resgate desse nome e da sua conduta simplória e honrada, vai a todos os lares o romance histórico GUERRA, PAIXÃO E MORTE, para contar os verdadeiros acontecimentos – o por quê e o como. Há de se entender que, para dar forma ao gênero, alguma ficção teria que mover o romance. A linhagem inicial das famílias envolvidas, com nomes de ficção e o adiantamento do personagem principal, para configurar-se o grande amor surgido em plena guerra.
Em dezoito capítulos, mais o epílogo, o autor tenta, com a verdadeira história dos acontecimentos que remontam ao início do século passado, resgatar uma triste página da história do Brasil. Embora a ficção que norteia todos os romances, mas, baseado em pesquisas literárias e conversas e visitas a museus, conclui uma obra literária capaz de redefinir a verdade sobre a Guerra do Contestado. Se mais páginas houvesse que as 220 existentes, teria pormenores que mais páginas encheriam. Mas, a grosso modo, falou-se de tudo o que aconteceu.
Na história:
Para ser possível, na época (1910 a 1912), a execução da grandiosa obra que revolucionaria o transporte de cereais e outros alimentos, mais artigos de consumo das mais variadas espécies, que o centro do país consumia e importava do Rio Grande do Sul, para l´stima dos tropeiros de então... e de suas bestas de bruaca, foi necessária a construção da estrada de ferro São Paulo/Santa Maria-RS; por não haver empresa nacional habilitada para essa obra de engenharia, o Governo da República contratou a empresa norte americana Southern Brazil Lumber & Colonization Company que, em dois anos, entregou os trilhos prontos para serem trafegados.
Apesar de os tropeiros perderem seu ganha-pão para a maria-fumaça, foi uma das obras que mais trouxe benefícios, para os moldes da época, para o Brasil e a novel República. O difícil, porém, era pagar os custos. Em nenhum documento falou-se de orçamento, mas, uma obra de tamanha envergadura deve ter sido orçada, já na época e por se tratar de uma empresa americana, em cifras astronômicas. O que o Governo federal fez? Simplesmente deu em pagamento para a Lumber, empresa que a executou, uma faixa de quinze mil metros de cada lado dos trilhos, das terras que pertenciam aos caboclos desbravadores dos sertões de Santa Catarina, já há mais de duzentos anos. Não deu somente a terra. Estava implícito no contrato que seria da empresa a terra com toda a madeira que estava em cima dela, araucárias centenárias, imbuias, cedros etc. E, pior, a empresa poderia comercializar tudo após cumprido o contrato.
No romance:
Tudo, ipsis literis, o quanto houve de real na história, acrescido da perseguição, mortes, estupros, queima de propriedades e toda a sorte de malefícios de que foram alvo os caboclos, para afugentá-los das suas propriedades, de que a história, até os nossos dias ensinada nas salas de aula, nunca falou, o autor revelo neste romance.
Os simplórios agricultores, não sabendo como lidar com essa nova situação (sua vida foi sempre tão pacata!), aconselharam-se com o velho monge, que apareceu na área do conflito como por encanto, há quem diga que enviado por Deus. O bom velhinho quis demovê-los da briga armada, falando-lhes da bondade de Deus e do perdão. Sob orientação dele, fugiram das suas propriedades, acoitando-se em Taquaruçu. De lá, ameaçados de destruição pelo “Glorioso” Exército Brasileiro, foram sucessivamente para os redutos de São Sebastião, Caraguatá, Santa Maria e outros, até que, em Timbó Grande, deu-se a derrocada final.
Esta obra é uma verdade histórica e, a não ser as versões de ficção, facilmente detectáveis, porquanto animam o enredo como o maestro, que não toca a partitura mas a lê e lhe dá contornos de execução, por ser da modalidade de romance, ajudam o leitor ter uma leitura prazerosa, enquanto saboreia o todo – história e literatura.
Da mesma forma como em toda a minha literatura, esta obra não foi compilada somente para ser lida pelos doutos pesquisadores. Deve ser lida – e é de suma importância que o façam – por todos quantos amem a real história do Brasil e amem esta nação com o fervor dos patriotas que desejam a realidade sobre sua pátria.
Deve ser lida desde o vovô e a vovó até os jovens pais de família, para estarem informados quando inquiridos pelos escolares, seus filhos e netos;
deve ser lida pelos mestres da história que, enquanto lentes, ensinem a verdade a seus pupilos e não os engodos até agora havidos e,
enquanto aprendizes do saber, os jovens pré-adolescente e adolescentes serão obrigatoriamente leitores para terem respostas corretas às suas indagações apanhadas no ar.
Chapecó, 05 de dezembro de 2011.
Afonso Martini
www.literaturacatarinense.com.br
autor