O ritmo desenfreado do consumo
Atualmente, o índice de consumo aumentou demasiadamente. A população viu-se em meio a um fluxo enorme de novidades e o desejo de manter-se atualizado sendo possuidor das últimas tecnologias lançadas.
Em contrapartida, esse hábito consumista leva a uma degradação crescente dos recursos naturais disponíveis, visto que constituem matéria-prima para os produtos industrializados.
O problema é que o ritmo de estração desses recursos supera a capacidade de reposição da Terra, gerando um colapso mundial, onde as grandes potências tentam utilizar áreas não-degradadas ainda e utilizar seus recursos, enquanto os países emergentes buscam, em sua maioria, alternativas sustentáveis que possam retardar impactos nocivos aos seres vivos.
A riqueza de um país, bem como a de seus habitantes é avaliada de acordo com a aquisição de posses e poder de compra - as finanças do país caracterizam-no no cenário internacional.
A busca por melhores condições de vida da sociedade deixou de ser preocupada apenas com saúde, alimentação, e educação e passou a ser avaliada pelo PIB per capita. Tal forma de avaliação não remete à realidade, visto que nos países subdesenvolvidos e emergentes a população de classe baixa e média ainda compõem mais de 50% do total.
Os meios de comunicação tem papel ambíguo nessa situação, pois ele é o disseminador das propagandas de produtos modernos e atualizados, enfocando que a felicidade será conquistada com a aquisição de determinado produto. Mas divulgam com em alguns momentos a sustentabilidade, os desastres que estão ocorrendo e abalando a biodiversidade e a biodiversidade; e a importância do consumo consciente. Este último item é o mais sensato e a proposta que mais está ao nosso alcance. Se nos sensibilizarmos e compreendermos que um produto só deve ser descartado quando este não realiza mais a função pela qual decidimos comprá-lo, e quando isso ocorrer dar-lhe o destino mais apropriado, contribuiremos de forma mais efetiva com a manutenção do Planeta Terra com sua biodiversidade.