Como terminará a novela "Nossa Vida"?
Há centenas de anos, quando não existiam as tecnologias atuais, vivia-se bem. O "bom" de hoje não fazia falta por naquele tempo não existir.
O que seria se agora, por algum motivo, tivéssemos que viver daquela maneira?
Surtaríamos todos.
Ninguém mais dorme sem antes assistir ao desenrolar da história de amor de Fulano e Beltrano; ninguém mais resiste (antes tentavam? Não, né.) aos jogos surpreendentemente fantásticos que desafiam seu QI, limitado este, pois então, devido à sua falta de busca ao verdadeiro, saudável e necessário conhecimento.
Lê-se pouco, compreende-se muito menos. É um imenso monstro o objeto "livro". Um demônio para muitos.
What? Distorcidas foram as essências. O que é essencial hoje? Uma conta na biblioteca? Não; uma no Facebook. É essencial saber ler? Não; é essencial saber ver, filmes.
O homem acomodou-se, então, regrediu.
Quão folgados somos. Queremos um carro, uma moto, uma casa, um emprego e um ônibus espacial; mas não queremos ler um livro. O que seria então, numa faculdade?
Devemos desligar nossas televisões, abandonar Beltrano e Fulano para nos interessarmos melhor e mais por nossas verdadeiras necessidades. Como nossa vida, por exemplo. Que tal?