PRISÃO

A violência toma o mundo, invade nossas mentes nos carregando de medo, desamparo e poucas expectativas de melhoria. Caminhamos para um mundo primitivo onde, cada vez mais, os selvagens carregados com suas máquinas potentes, munidos de metralhadoras e cheirando a pó, ditam a pena de morte. Assim acontece no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e outras cidades do mundo inteiro. Será mesmo que para a condenação pela qual fomos submetidos, e que aumenta cada vez mais, não existiria uma fórmula especial capaz de obrigá-la a nos dar o verdadeiro direito de ir e vir?

Precisamos não só resgatar a soberania nacional, mas sim, a soberania de cada indivíduo que constitui o Estado. Liderar com o propósito de igualdade, fazer valer todos os direitos, antecipar ao mal para impor o bem. De fato, é preciso pulso firme, para excluir o mau policial e penalizá-lo com penas mais severas, uma vez que este deve ser conhecedor da lei e de sua principal importância na sociedade em geral. Deve sim, condenar o político de forma exemplar constatado seu crime cometido. Ele deveria ser registrado numa empresa de construção civil, submetido a levar sua marmitinha, encarar ônibus lotado e ainda ter que se virar com essa fortuna de R$ 545,00 mensais. Quer exemplo maior! Abaixo a prisão especial para os portadores de curso superior, qual o motivo da regalia?

Muito rapidamente estamos sendo oprimidos por um sistema que não funciona. Comumente, deparamos com pessoas viciadas em drogas, transtornadas por seus sintomas, capacitadas a uma fatalidade, pela qual precisamos e devemos rejeitar. Até quando teremos de avançar um sinal vermelho por medo de ser assaltado? Nosso caráter é colocado à prova, pois sabemos que é preciso parar, mas o sistema atual nos exige a sermos negligentes, a praticar o errado devido a sua inoperância!

Com tudo isso, temo voltar ao velho oeste, quando a arma, a bravura dos selvagens montados a cavalo, empunham o respeito por meio da quantidade de pessoas assassinadas sempre que se contava até dez.

Vinício
Enviado por Vinício em 14/11/2011
Reeditado em 18/03/2022
Código do texto: T3335795
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