País rico é país educado?
O contraditório desenvolvimento do Brasil, uma das maiores economias do mundo, mas que apresenta elevados índices de desigualdades sociais, deve-se à alguns fatores que desviam o dinheiro público, o qual seria usado para a educação, como corrupção e má aplicabilidade. Apenas uma minoria da sociedade brasileira é detentora de uma educação de qualidade, o que favorece a marginalização das classes mais baixas.
Os jovens que ingressam no mercado de trabalho com um nível acadêmico elevado garantem sua vaga rapidamente e, a posteriori, tornam-se profissionais renomados. Em contrapartida, os desapropriados de tal conhecimento acabam escolhendo qualquer subemprego, ficando à margem da sociedade e elevando os índices de pobreza. Estes, muitas vezes vieram de famílias pobres, o que dificulta sua ascensão social.
Um dos fatores que mais contribuem para o problemático sistema educacional brasileiro é a falta de monitoria do dinheiro público. A verba, que deveria ser usada para melhorar a infraestrutura escolar, é desviada para fins irrelevantes à sociedade. Vale salientar que o dinheiro que consegue chegar aos seus devidos fins, muitas vezes é mal aplicado, fomentando ainda mais o precário sistema de ensino brasileiro, sendo o elevado índice de analfabetismo uma prova de que há muito a ser feito.
Logo, a sociedade brasileira só alcançará desenvolvimento pleno quando priorizar o monitoramento dos fins do dinheiro público, de maneira que ele seja aplicado corretamente. Investir na infraestrutura das escolas e das creches, e aumentar o salário dos professores são meios capazes de melhorar a educação atual, e assim, atenuar a enorme disparidade social que reina no país.