Uma Resenha “Agostina

 
            Algumas coisas aprendidas na infância, mesmo as superstições, costumam brigar com a razão e continuar impregnadas em nosso “saber”, nada sábio; assim o senso comum vai vencendo o conhecimento formal.
 
            Por que estou dizendo isso? Porque sei, baseada em minha razão, que Agosto é apenas o oitavo mês do ano, mas não consigo  livrar-me da desconfortável sensação que “agosto é o mês do desgosto”. Analisando friamente eu nem teria motivos para isso. Nunca tive grandes perdas ou desgostos neste mês.
 
            Mas, (sempre há um mas) este ano o referido mês foi atribuladíssimo. Corrido. Nunca tive um mês tão cheio de atividades (profissionais e pessoais), tudo parecia “para ontem”, sem falar nas muitas notícias ruins em relação a saúde de Maria (minha irmã caçula), ao acidente de meu irmão mais velho (ainda não sabemos as sequelas deixadas pelas lesões).
 
            Em contrapartida foi em Agosto que meu filho caçula entrou na universidade federal – no curso que sempre quis fazer, o mais velho descobriu que vai ser pai de um menino (tudo que ele queria), fiquei entre as menções honrosas no I CONCURSO DE CONTO E POESIA JOÃO BATISTA CASCUDO RODRIGUES, promovido pela AMOL – Academia Mossoroense de Letras – (o vencedor na categoria conto foi nosso amigo  Raimundo Antonio ), participei de um encontro estadual de ouvidores que acrescentou muito a minha atual função, iniciei minha pós, meu inglês, participei de muitas atividades culturais e virei imortal(?).
 
            Foi, sem dúvida, um mês atípico, mas acabou e para confirmar as “estranhesas” desse mês escrevi este texto estranho.  

Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 01/09/2011
Reeditado em 30/03/2013
Código do texto: T3194395
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