A lenda da Garota Demoniaca
Era lá que Kad Luckye morava. Ela sempre foi uma garota comum, não encarando comum como uma pessoa invisível. Ela sempre foi uma pessoa indiscreta e quando você possuía um segredo ela era a ultima a ser procurada para conta-lo. As pessoas achavam que só por que seu pai ,que trabalha na Malásia, nunca vem visita-la, não quer dizer que ela não tenha um. Mas para sua felicidade, seu pai viria visita-la em uma semana, ela contava para todos mesmo que todos não quisessem nada saber sobre isso. Ela estava na casa de uma amiga quando aconteceu pela primeira vez, ela era ingênua tinha apenas dez anos e não deu importância para aquilo que aconteceu. Foi a primeira vez que ela a vira. Uma imagem clara e lúcida, ela aparentava possuir entre seis e sete anos, seus cabelos eram lindos e seu rosto era como um anjo, ela usava um lindo vestido azul e carregava em suas mãos de bebe uma bola colorida, ela olhava constantemente pra Kad, ela não estava assustada e o curioso era que apenas Kad a via, a amigo que estava sentada ao lado não se espantou com a reação de Kad.
A segunda vez fora em uma viagem que ela fizera com sua mãe para um parque de diversão na Irlanda, ela não estava lembrada de como era a criança, mas quando sua imagem se formou, os cabelos da nuca se arrepiaram, a menina era um demônio. Seus olhos que antes foram azuis como o mar, estavam agora negros e sua boca deformada. Ela estava no meio da Rua, ela assustara sua mãe que parara seu carro prestes a atropela-la, desta vez a menina estava com um urso pendurado por uma de suas mãos, e ela ainda falava, sua voz era doce mas terrivelmente assustadora:
- Eu sei dos seus medos Kad Luckye, eu sei que foi você. Eu sei sim, você me matou Kad Luckye eu sei disso. Foi naquele dia lembra, estávamos brincando no lago, sim você deve lembrar daquele lago, sim você lembra, você me empurrou lá dentro. Lembra, você me matou , agora sofra as consequências.- A menina sorriu, era um sorriso sínico e assustador, ela deduziu o que ela iria fazer. As mãos da sua mãe começaram a escurecer, escurecer como uma hemorragia interna, ela começou a gritar, gritar auto e forte. Sua mãe estava ficando escura, e seus olhos estavam tomados pela escuridão, ela estava vazia, ela não era sua mãe. Após alguns segundos seu corpo começou a normalizar, e seu coração começou a voltar para o lugar.
A terceira vez que ocorreu isso foi a pior de todas as outras. Ela estava crescida agora, em media 30 anos, Kad estava pronta para dormir, em seu quarto, seu marido estava viajando, e ela não tinha mais medo. Ela acreditava que a menina nunca mais apareceria, mas como quase sempre estava errada, muito errada. A menina aparecera. Seu quarto possuía um espelho de frente a cama, ela estava em pé, iria pentear-se. Mas não encontrava sua escova de cabelo, misteriosamente ela havia sumido. Quando ela convenceu-se de que tinha perdido. Então encostou-se meio sentada na cama, para sua surpresa a cama parecia quente, e possuía um cheiro de rosas, quando sua visão encontrou a do espelho, veio-lhe o susto. A mesma menina, sim, ela estava penteando seu cabelo, sim, com sua escova de cabelo. Seus olhos negros estavam olhando para ela pelo espelho, e sua mão em seu cabelo. Seu corpo gelou, e fechou os olhos tentando fugir disso. Quando ela abriu, ela não estava mais lá, pensando que era uma alucinação deitou-se e apagou o abajur, mas não adiantaria. A luz acendeu-se e no teto estava a menina, sorrindo, sorrindo. Kad gritou mas já era tarde demais.
Alguns dizem que isso foi apenas uma lenda, outros acreditam e ainda há outros que juram ter vistos a garoto, se a afirmação e correta ninguém sabe, mas se ela falsa, também não.