As Veias Abertas da América Latina
No livro “As Veias Abertas da América Latina”, o autor Eduardo Galeano relata uma perspectiva história. A obra desperta em nós um sentimento de revolta, indignação, de amargura e crueldade, atos que foram cometidos em nome do progresso, matança de indígenas que começaram com Colombo e nunca mais terminaram, havendo apenas uma queda no número de índios mortos ao longo do tempo, devido ao desaparecimento destes.
O conteúdo do livro escrito por Galeano em 1970, está cheio de dados que levam-nos a compreender o saque sofrido pelo continente ao longo dos quinhentos anos de miséria e exploração econômica, tudo em nome do progresso, da religião e da liberdade.
A América Latina nasceu do trabalho de muitos, porém a vítima é sempre a população, quando não morre explorada nos latifúndios, tem sua vida encerrada nas batalhas da guerra civil, ou seja, a América Latina nasceu para poucos desfrutarem da riqueza da terra e do trabalho de muitos.
No entanto, algo que realmente nos chama a atenção é o fato de que o continente nunca perdeu o que possui de mais precioso, a esperança de mudar, pois os homens fazem a história de acordo com que os dias se passam, através da luta diária pela sobrevivência e a busca pelo bem-estar.
Depois de vários séculos de pobreza e sendo explorado, através da luta do povo latino-americano o continente poderá ser libertado, finalmente livrando-se das amarras que a tanto tempo nos prendem e nos oprimem.
O livro de Galeano reflete a formação colonial do continente latino-americano. A Europa, em especial, necessitava das riquezas que o continente fornecia, quando as terras já não correspondiam as demandas esperadas por eles, passavam a ser abandonadas, de forma que a atual população que ali habitava e fatos por esta vivenciados venham a tornar-se para as futuras gerações nada mais do que meras marcas de um passado sofrido, um passado doloroso demais para ser lembrado por todos, pois “ Enquanto a Europa era o cavaleiro que levava as glórias, a América era o cavalo que fazia todo o serviço.”
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