Andei sem tempo. É impressionante como escuto essa frase por bocas diferentes no decorrer do meu dia, da semana, do mês, do ano... De muitos anos. Não sei dizer se estava mesmo sem tempo ou se digo isso por osmose! O fato é que andei afastado do meu site, até atrasei o pagamento mensal pela sua hospedagem na rede! Mas, não sou velhaco... Só estava sem tempo [rsrsrs...!].
Uma ideia fixa e substanciosa me acompanhou esses dias. Fiquei pensando na responsabilidade de escrever e de alguém ler. Considerei o fato de eu não ser escritor, um catedrático da Língua Portuguesa e muito menos, um arauto possuidor de todos os estilos literários... Pensei e me preocupei. Achei que o mais prudente seria declarar o fim a esse espaço.
Vem cá! É o meu espaço, são os meus erros de português, são as minhas deficiências linguísticas. Se as mulheres furtas podem ser chamadas de cantoras; se as celebridades instantâneas podem ser chamadas de artistas, o meu modesto site, que não tem a pretensão de ser mais que meu relicário, pode ficar. Já que, esse é o meu único passaporte para tantos corações e sentimentos. E ponto final!
Quer dizer: ponto continuativo, porque eu tenho algumas coisinhas pra compartilhar, pois, foram muitos dias sem posta um único texto... Acabei acumulando assuntos. Não sou bom em síntese, mas, tentarei fazer um apanhado dos últimos acontecimentos.
Garimpando vídeos no You Tube fui surpreendido, no sentido positivo da expressão, por uma postagem em que uma professora de português da rede pública do Rio Grande do Norte discursava sobre a caótica situação dos profissionais do magistério e da educação em seu estado. Ter acesso a esse material foi um presente, embora não tenha sido difícil, uma vez que o vídeo se multiplicou rapidamente na web e o nome de Amanda Gurgel, a professora, surgiu entre os mais citados do Twitter e entre todos os professores do Brasil.
Durante a semana que se seguiu após a aparição de Amanda no Programa do Faustão (Rede Globo), a pauta, de grande parte, de meus diálogos eram as descrições lamentáveis da jovem e eloqüente Professora. Ela conseguiu de forma despretensiosa representar toda classe de Professores brasileiros. Se eu tivesse a oportunidade lhe ofereceria flores e a colheria num abraço caloroso e respeitoso. Sobre a Professora Amanda Gurgel, pretendo escreve um texto inteiro só pra ela e sua luta, preciso engrossar o seu coro.
Ainda falando sobre grandes mulheres...
Entrei no quarto de minha mãe totalmente disperso, e seria uma ação natural se não fosse por aquela revista: a instigante, inspiradora, irreverente Lola Magazine. Nunca tinha ouvido falar dessa revista e muito menos lido, até aquela manhã. E sabe o que me chamou a atenção? A capa! Era Patrícia Pillar que aos, bem vividos, 46 anos e quase zen (destaque da matéria), estampava a capa da revista em um visual visceral e incrivelmente lindo. Não resisti... E enquanto dava uma mordida no pão com ovo e bebia do café forte e amargo e sem leite eu lia as primeiras páginas da entrevista cedida a escritora Martha Medeiros. Já sabem, né?... Atrasei-me pro trabalho.
Precisava terminar de me arrumar e seguir pro trabalho. Por isso, não deu pra concluir a leitura. Juntei agenda, computador e outras coisas à revista e fui. Fui pensando no que a atriz dizia: “...Às vezes posso ser intolerável”, ela dizia e certamente dava boas gargalhadas. E acabou confessando ser uma pessoa em paz com suas contradições. Seguia lendo e pensando no quanto eu também sou intragável e do meu dom em ser chato, está no meu DNA... O que fazer?!
Patrícia Pillar continuava falando e agora era sobre as aflições com a idade que não estavam presas ao tempo e sua sentença em transformar a nossa beleza. Mas, com as perdas que colecionamos e nos dão a exata dimensão do fim e do quanto viver é bom. Sem firula... Isso inundou minha alma.
As palavras depreendiam da revista a cada parágrafo lido. E era tão bom! Patrícia revelava projetos abandonados e os novos. Fazia comentários sobre os corriqueiros fenômenos e de que não tinha nenhum problema com a solidão: “...Penso com amor em tanta gente, mas custo a procurá-las.” Ela consegui expressar o que eu sempre tentei, porém, nunca consegui.
Feliz acaso... Feliz leitura!
Por fim, gostaria de dividir um vídeo, também visto no You Tube, de uma música intitulada oração (Leo Fressato), da Banda mais bonita da cidade que não é da minha cidade, infelizmente, mas, agora é propriedade do mundo. A música é tão linda, tão simples, tão fofa... Acalentou e calou o barulho a que de dentro. E foi a última música e a última oração dos meus 26 anos.
(Agora são 23:37)... E estou praticamente terminando de escrever este texto. Amanhã é meu 30 de maio e que seja bem recebido os meus 27 anos de idade trazendo muita coisa boa na bagagem... Afinal, eu sou uma boa companhia.
Rsrsrsrs...
***
Link da AMANDA GURGEL:
http://www.youtube.com/watch?v=IZ94uSaVc_M&feature=related
Link da música ORAÇÃO:
http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE
Imagem - Fonte: Google
Uma ideia fixa e substanciosa me acompanhou esses dias. Fiquei pensando na responsabilidade de escrever e de alguém ler. Considerei o fato de eu não ser escritor, um catedrático da Língua Portuguesa e muito menos, um arauto possuidor de todos os estilos literários... Pensei e me preocupei. Achei que o mais prudente seria declarar o fim a esse espaço.
Vem cá! É o meu espaço, são os meus erros de português, são as minhas deficiências linguísticas. Se as mulheres furtas podem ser chamadas de cantoras; se as celebridades instantâneas podem ser chamadas de artistas, o meu modesto site, que não tem a pretensão de ser mais que meu relicário, pode ficar. Já que, esse é o meu único passaporte para tantos corações e sentimentos. E ponto final!
Quer dizer: ponto continuativo, porque eu tenho algumas coisinhas pra compartilhar, pois, foram muitos dias sem posta um único texto... Acabei acumulando assuntos. Não sou bom em síntese, mas, tentarei fazer um apanhado dos últimos acontecimentos.
Garimpando vídeos no You Tube fui surpreendido, no sentido positivo da expressão, por uma postagem em que uma professora de português da rede pública do Rio Grande do Norte discursava sobre a caótica situação dos profissionais do magistério e da educação em seu estado. Ter acesso a esse material foi um presente, embora não tenha sido difícil, uma vez que o vídeo se multiplicou rapidamente na web e o nome de Amanda Gurgel, a professora, surgiu entre os mais citados do Twitter e entre todos os professores do Brasil.
Durante a semana que se seguiu após a aparição de Amanda no Programa do Faustão (Rede Globo), a pauta, de grande parte, de meus diálogos eram as descrições lamentáveis da jovem e eloqüente Professora. Ela conseguiu de forma despretensiosa representar toda classe de Professores brasileiros. Se eu tivesse a oportunidade lhe ofereceria flores e a colheria num abraço caloroso e respeitoso. Sobre a Professora Amanda Gurgel, pretendo escreve um texto inteiro só pra ela e sua luta, preciso engrossar o seu coro.
Ainda falando sobre grandes mulheres...
Entrei no quarto de minha mãe totalmente disperso, e seria uma ação natural se não fosse por aquela revista: a instigante, inspiradora, irreverente Lola Magazine. Nunca tinha ouvido falar dessa revista e muito menos lido, até aquela manhã. E sabe o que me chamou a atenção? A capa! Era Patrícia Pillar que aos, bem vividos, 46 anos e quase zen (destaque da matéria), estampava a capa da revista em um visual visceral e incrivelmente lindo. Não resisti... E enquanto dava uma mordida no pão com ovo e bebia do café forte e amargo e sem leite eu lia as primeiras páginas da entrevista cedida a escritora Martha Medeiros. Já sabem, né?... Atrasei-me pro trabalho.
Precisava terminar de me arrumar e seguir pro trabalho. Por isso, não deu pra concluir a leitura. Juntei agenda, computador e outras coisas à revista e fui. Fui pensando no que a atriz dizia: “...Às vezes posso ser intolerável”, ela dizia e certamente dava boas gargalhadas. E acabou confessando ser uma pessoa em paz com suas contradições. Seguia lendo e pensando no quanto eu também sou intragável e do meu dom em ser chato, está no meu DNA... O que fazer?!
Patrícia Pillar continuava falando e agora era sobre as aflições com a idade que não estavam presas ao tempo e sua sentença em transformar a nossa beleza. Mas, com as perdas que colecionamos e nos dão a exata dimensão do fim e do quanto viver é bom. Sem firula... Isso inundou minha alma.
As palavras depreendiam da revista a cada parágrafo lido. E era tão bom! Patrícia revelava projetos abandonados e os novos. Fazia comentários sobre os corriqueiros fenômenos e de que não tinha nenhum problema com a solidão: “...Penso com amor em tanta gente, mas custo a procurá-las.” Ela consegui expressar o que eu sempre tentei, porém, nunca consegui.
Feliz acaso... Feliz leitura!
Por fim, gostaria de dividir um vídeo, também visto no You Tube, de uma música intitulada oração (Leo Fressato), da Banda mais bonita da cidade que não é da minha cidade, infelizmente, mas, agora é propriedade do mundo. A música é tão linda, tão simples, tão fofa... Acalentou e calou o barulho a que de dentro. E foi a última música e a última oração dos meus 26 anos.
(Agora são 23:37)... E estou praticamente terminando de escrever este texto. Amanhã é meu 30 de maio e que seja bem recebido os meus 27 anos de idade trazendo muita coisa boa na bagagem... Afinal, eu sou uma boa companhia.
Rsrsrsrs...
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Link da AMANDA GURGEL:
http://www.youtube.com/watch?v=IZ94uSaVc_M&feature=related
Link da música ORAÇÃO:
http://www.youtube.com/watch?v=QW0i1U4u0KE
Imagem - Fonte: Google