O que é ser mulher?
Classificada como subversão da norma, a prática sexual livre entre as mulheres ainda hoje suscita muitas questões. A idéia do lesbianismo ainda gera (por incrível que pareça) incômodo e mal estar, numa sociedade dita “livre”.
Todas essas representações criadas pela sociedade criam um quadro de significações que se prendem ao mundo da nomenclatura e da heteronormatividade e simbolizam sentidos delimitados. Sabemos que o ato de nomear é um abano de criação, e que a partir dessa premissa surgem várias lacunas para a presença do preconceito e do fantasma da homofobia.
Está mais do que na hora de multiplicarmos as questões, abalar as normatividades e subverter os sentidos. É hora de se perguntar...
Que tipo de classificação é essa que atravessa os questionamentos do meu ser?
Que tipo de normatividade é essa que não me contempla?
O que é ser mulher então, depois de tudo isso, nessa sociedade dita “livre”?