Amanda Gurgel afirma: a educação não é levada a sério no Brasil
Por: Valdeck Almeida de Jesus
“Estão me colocando dentro de uma sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil, é isso?”, Amanda Gurgel
Durante Audiência Pública sobre a educação no Rio Grande do Norte, professoa Amanda Gurgel (foto) faz desabafo que resume o estado precário das políticas públicas de educação no Brasil. Salas de aula repletas de alunos e com equipamentos quebrados ou em falta, salários destimuladores, pressão do governo sobre grevistas, dentre outras mazelas.
De acordo com Amanda, o discurso de Betânia Ramalho, Secretária da Educação do Estado do Rio Grande do Norte não traz novidade nem solução para os problemas da educação. Amanda Gurgel diz que a sociedade potiguar está “aceitando a situação precária da educação como uma fatalidade” e “fechando os olhos para a calamidade pública das escolas e achando que isso é normal”.
A professora Gurgel diz que não pode ser a redentora do país, pois não tem condições mínimas de sobrevivência, devido às condições difíceis de trabalho e ao baixo salário. Segundo ela, muitos professores multiplicam o salário por três trabalhando em três turnos, o que, obviamente, diminui o tempo para se dedicarem a estudos, especialização e até mesmo dar conta de todas as atividades escolares com o mínimo de qualidade. A multiplicação do salário, no entanto, “não é para andar com bolsa de marca ou usar perfume francês, é para sobreviver”. Amanda desafiou aos presentes à audiência a dizer se com o salário de Professora com nível superior e especialização, cerca de R$ 930,00 (novecentos e trinta reais), eles conseguiriam comprar as roupas que estavam usando naquele encontro. Ninguém respondeu.
Amanda desafiou à mesa, composta por deputados, promotoria pública e secretária da educação, pedindo respeito e atitude, no sentido de solucionar os graves problemas por que passa a educação naquele estado. Para ela, ao contrário do discurso da Secretária da Educação, os professores esperam objetividade, pois não dá para pensar a educação a longo prazo, pois “a minha necessidade de alimentação é imediata; a minha necessidade de transporte é imediata; a necessidade de Jéssica de ter uma educação de qualidade é imediata”.
Autor: Valdeck Almeida de Jesus
Vídeo no youtube: clique aqui.
Por: Valdeck Almeida de Jesus
“Estão me colocando dentro de uma sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil, é isso?”, Amanda Gurgel
Durante Audiência Pública sobre a educação no Rio Grande do Norte, professoa Amanda Gurgel (foto) faz desabafo que resume o estado precário das políticas públicas de educação no Brasil. Salas de aula repletas de alunos e com equipamentos quebrados ou em falta, salários destimuladores, pressão do governo sobre grevistas, dentre outras mazelas.
De acordo com Amanda, o discurso de Betânia Ramalho, Secretária da Educação do Estado do Rio Grande do Norte não traz novidade nem solução para os problemas da educação. Amanda Gurgel diz que a sociedade potiguar está “aceitando a situação precária da educação como uma fatalidade” e “fechando os olhos para a calamidade pública das escolas e achando que isso é normal”.
A professora Gurgel diz que não pode ser a redentora do país, pois não tem condições mínimas de sobrevivência, devido às condições difíceis de trabalho e ao baixo salário. Segundo ela, muitos professores multiplicam o salário por três trabalhando em três turnos, o que, obviamente, diminui o tempo para se dedicarem a estudos, especialização e até mesmo dar conta de todas as atividades escolares com o mínimo de qualidade. A multiplicação do salário, no entanto, “não é para andar com bolsa de marca ou usar perfume francês, é para sobreviver”. Amanda desafiou aos presentes à audiência a dizer se com o salário de Professora com nível superior e especialização, cerca de R$ 930,00 (novecentos e trinta reais), eles conseguiriam comprar as roupas que estavam usando naquele encontro. Ninguém respondeu.
Amanda desafiou à mesa, composta por deputados, promotoria pública e secretária da educação, pedindo respeito e atitude, no sentido de solucionar os graves problemas por que passa a educação naquele estado. Para ela, ao contrário do discurso da Secretária da Educação, os professores esperam objetividade, pois não dá para pensar a educação a longo prazo, pois “a minha necessidade de alimentação é imediata; a minha necessidade de transporte é imediata; a necessidade de Jéssica de ter uma educação de qualidade é imediata”.
Autor: Valdeck Almeida de Jesus
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