E não só o dela!

Não era para ser um problema, mas, a gravidez, q em sua essência poderia ser vista como o sentido da vida, em momento inoportuno tende a desvirtuar qualquer sentido que essa vida possa seguir – e não só o dela. O que antes era um problema só do adolescente e da sua família, q em tempos passados ainda vivia eufórica o nascimento do “filho da avó”, passa a problema da sociedade, q dessa forma sofre – além de também estimular - muitos frutos dessas relações problemáticas.

Hoje, chegando a altíssimo extremo numérico, dentro de sociedade já recheada de extremos sociais tão preocupantes, essa gravidez “fora do script”, se vê mãe – ou ao menos madrinha – de muitas das mazelas sociais que atingem negativamente mesmo aqueles que tiveram o bom senso de usar camisinha, ou qualquer outro método anti-conceptivo. Basta lembrar que o país desde sempre sofre com o crônico aumento de todos os possíveis índices de marginalização para se ter certeza de que já tem gente demais dependendo de uma estrutura ineficiente, e que ainda conta com sociedade marcada por histórico cheio de vícios que dificultam sua boa direção.

Então mais uma, duas, ou três - se a genética trouxer a sorte de trigêmeos – pessoas a serem criadas por pais imaturos em suas condições financeiras, profissionais, psicológicas, sociais,..., tendem a ser significativo aumento da “bola de neve” que, já gigantesca, passa por cima de qualquer prospecção social positiva que possa existir.

Considerando isso, há de se convir que é bem mais fácil, e menos desgastante, usar a camisinha - a cabeça -, que ajuda à sociedade, e principalmente os ”pais prematuros” a não sofrer com o salto de sua fase pubertária, adolescente, onde se pode gozar de todo o prazer de se ser irresponsável “sem ser culpado por isso”- fora na hora da camisinha -, para a fase preocupada com leite ninho, fraldas, o choro noturno que não para, e com a educação que há de se promover quando ainda não se foi efetivamente educado para se dar a luz a um reflexo positivo, que não repita os mesmo erros, da nossa passagem pela existência.

É bom pensar nisso.

IgorDiniz
Enviado por IgorDiniz em 14/05/2011
Código do texto: T2970521
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