Angústia, crise de ansiedade ou o quê?
Acordei domingo às 10h, apertei o start e fui perseguindo o dia até que uma desilusão daqui, indecisão de lá, descontentamento de cá provocaram-me uma sensação esquisita. Parecia não pertencer ao meu corpo, a minha casa não era minha, enfim nada combinava comigo. Fiquei tomada por um sentimento não conhecido, muito menos identificado, algo que doía, ardia como azia e a respiração ficava curta, tudo combinado com uma inquietação de querer fazer algo e ao mesmo tempo nada fazer. Minha garganta sofria uma estenose o que impedia até a fala e muda percebia que a minha voz não queria sair. O medo me envolvia e crescia a medida que todas essas sensações tomavam vulto e tudo tornou-se muito maior do que a eu. Precisava dormir para acabar de vez com o sofrimento, mas não tinha nenhuma medicação prescrita já que ao natural nem pensar. De repente um choro que não saía, ficava aprisionado no meu peito, minhas costas doíam, minhas pernas cada vez mais aflitas mexiam-se ao encontro do nada nem chegavam a lugar algum. Meus dentes doloridos de tanto serem apertados por mim, sem ao menos perceber.
Crescia em mim uma vontade de ser qualquer coisa que não fosse eu naquele momento. Estava confusa, resolvi escrever, mordia o canto da bochecha ferindo-a, que loucura....nem me dava conta das minhas reações.
Resolvi escrever, quando peguei a caneta sentia minhas mãos dormentes e não consegui.
Nossa, que ruim foi a sensação que experimentei, um sofrimento que nasceu do nada e do tudo que vêm acontecendo nos últimos tempos na minha vida, muitas perdas.
Um grande susto não dominar minhas vontades, antes tão minhas que passaram a não ter dono.
Já eram quase meia noite quando tudo passou, como tudo passa e assim vamos empurrando com a barriga, com o estômago, com nossas víceras essas aflições que nos adoecem.
Minha alma está doente, preciso de ajuda......espero tê-la.
Desculpem-me o desabafo!
Acordei domingo às 10h, apertei o start e fui perseguindo o dia até que uma desilusão daqui, indecisão de lá, descontentamento de cá provocaram-me uma sensação esquisita. Parecia não pertencer ao meu corpo, a minha casa não era minha, enfim nada combinava comigo. Fiquei tomada por um sentimento não conhecido, muito menos identificado, algo que doía, ardia como azia e a respiração ficava curta, tudo combinado com uma inquietação de querer fazer algo e ao mesmo tempo nada fazer. Minha garganta sofria uma estenose o que impedia até a fala e muda percebia que a minha voz não queria sair. O medo me envolvia e crescia a medida que todas essas sensações tomavam vulto e tudo tornou-se muito maior do que a eu. Precisava dormir para acabar de vez com o sofrimento, mas não tinha nenhuma medicação prescrita já que ao natural nem pensar. De repente um choro que não saía, ficava aprisionado no meu peito, minhas costas doíam, minhas pernas cada vez mais aflitas mexiam-se ao encontro do nada nem chegavam a lugar algum. Meus dentes doloridos de tanto serem apertados por mim, sem ao menos perceber.
Crescia em mim uma vontade de ser qualquer coisa que não fosse eu naquele momento. Estava confusa, resolvi escrever, mordia o canto da bochecha ferindo-a, que loucura....nem me dava conta das minhas reações.
Resolvi escrever, quando peguei a caneta sentia minhas mãos dormentes e não consegui.
Nossa, que ruim foi a sensação que experimentei, um sofrimento que nasceu do nada e do tudo que vêm acontecendo nos últimos tempos na minha vida, muitas perdas.
Um grande susto não dominar minhas vontades, antes tão minhas que passaram a não ter dono.
Já eram quase meia noite quando tudo passou, como tudo passa e assim vamos empurrando com a barriga, com o estômago, com nossas víceras essas aflições que nos adoecem.
Minha alma está doente, preciso de ajuda......espero tê-la.
Desculpem-me o desabafo!