Amanhã... Pode ser que sim...
Ou não!
Sempre foi nada em perspectiva.
Um aluvião que vem do futuro, a trazer sonhos e quimeras pra entupida terra que nunca se encerra...
Palco das mais loucas e variadas fantasias.
Pernas pra que te quero, queria achar o furo para a saída de emergência.
Tomara que não fique entalada!
Tenho urgência de encerrar o desacato à minha inteligência.
Grito com voz surda para ninguéns, que me tirem daqui.
Sacanagem de algum bebum me deixar neste círculo vicioso que me leva a lugar nenhum.
E pior, tenho que inventar o que vai ser sem saber de nada ao certo...
Campo aberto para a minha loucura intencional...
Houvesse um trem bala e ia sem mala...
No meio da sala me contemplo atônita...
- Tonica, me sirva um café ou copo de leite com sucrilho...
Me humilho sim, mas não posso me deixar dormir...
Vá você e esqueça, acaso eu mereça que você me diga o que ninguém quer ouvir...