Amanhã... Pode ser que sim...

Ou não!

Sempre foi nada em perspectiva.

Um aluvião que vem do futuro, a trazer sonhos e quimeras pra entupida terra que nunca se encerra...

Palco das mais loucas e variadas fantasias.

Pernas pra que te quero, queria achar o furo para a saída de emergência.

Tomara que não fique entalada!

Tenho urgência de encerrar o desacato à minha inteligência.

Grito com voz surda para ninguéns, que me tirem daqui.

Sacanagem de algum bebum me deixar neste círculo vicioso que me leva a lugar nenhum.

E pior, tenho que inventar o que vai ser sem saber de nada ao certo...

Campo aberto para a minha loucura intencional...

Houvesse um trem bala e ia sem mala...

No meio da sala me contemplo atônita...

- Tonica, me sirva um café ou copo de leite com sucrilho...

Me humilho sim, mas não posso me deixar dormir...

Vá você e esqueça, acaso eu mereça que você me diga o que ninguém quer ouvir...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 15/04/2011
Reeditado em 18/03/2014
Código do texto: T2909869
Classificação de conteúdo: seguro