Desmistificando o conceito ético

Ao sairmos pelas ruas nos deparamos com: pessoas jogadas nas calçadas, crianças gritando, jovens se drogando e se prostituindo... E nós como seres pensantes o que estamos fazendo para amenizar ou quem sabe eliminar a dor de quem nos pede ajuda? ─Ah mais ninguém nunca me pediu ajuda! Será que ninguém nunca te pediu ajuda ou você anda tão preocupado com seu bem estar que nem tem percebido os milhares de vozes ecoando em seus ouvidos... Ajuda-me...

Deparado com estas situações uma pergunta nos interroga: quais os princípios éticos que temos seguido?

Falar de ética e não envolver unidade é mesmo que estar contradizendo a realidade, mas infelizmente o ser humano tem criado outro conceito e tem afundado nos seus lemas hipocondríacos: onde ter é melhor que ser. Como podemos afirmar que somos éticos se não nos preocupamos com os nossos visinhos que esta passando fome, com a falta de amor que esta assolando à nossa nação, com as pessoas que estão vivendo na mazela? A mídia que deveria ajudar, se perdeu no labirinto do ter, e talvez inconscientemente inverteu seu objetivo, onde deveria estar levando informações positivas, informações que aumentassem o nível cultural da sociedade, que ajudasse a se prevenir das ciladas do dia a dia, mas infelizmente isso não está acontecendo. As informações negativas têm chegado às casas dos telespectadores como um prato finíssimo, com direito a sensacionalismo e tudo mais... A morte, miséria, foi tão banalizada que acabou se tornando um dos pratos preferidos dos teventes, a morte não causa mais momento de reflexão, pois já está moldada nas mentes como algo que tem que acontecer independente de como advenha. Agora que todos já estão infectados com o vírus que a mídia disseminou, só nos resta ficarmos de braços cruzados esperando o próximo capítulo deste conto? Não, temos que arregaçar as mangas ir de encontro a essa luta que é de todos, pois se o conceito ético foi “mudado” a culpa não é só de um, mas de todos.

Os métodos educacionais têm que ser ampliado, ao invés de estar facilitando, por exemplo, a entrada de um negro na universidade, essa “divina” cota não tem dado título positivos para os negros ao contrário está provando que os negros não são capazes de competir de igual com um branco, mas de uma coisa temos certeza, que a cor da pele não define o grau de intelectualidade de nenhum ser humano.

A Desmistificação do lema que esta implantando na parte intrínseca do ser humano no que diz respeito à ética é a solução que temos para formarmos cidadãos que pensam e que agem com dignidade e amor para com o próximo.

Danilo Matos
Enviado por Danilo Matos em 23/02/2011
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