O rato poeta
O rato se fez poeta e saiu da toca.
O gato de orelha em pé, sorriu do marmota...
Ficou no seu canto à espreita, para dar um bote
O rato que achou que a trégua desse um suporte
Já não mais corria risco e num obelisco
Gravou o seu nome ao lado do seu carrasco.
O gato sentindo asco, jurou comê-lo
Fazer dele um picadinho, dar cabo ao bode
Alisando seu bigode, traçou um plano
Chamou seu opositor prum café expresso...
Comeu o ratinho bobo ao cair do pano...