O rato poeta

O rato se fez poeta e saiu da toca.

O gato de orelha em pé, sorriu do marmota...

Ficou no seu canto à espreita, para dar um bote

O rato que achou que a trégua desse um suporte

Já não mais corria risco e num obelisco

Gravou o seu nome ao lado do seu carrasco.

O gato sentindo asco, jurou comê-lo

Fazer dele um picadinho, dar cabo ao bode

Alisando seu bigode, traçou um plano

Chamou seu opositor prum café expresso...

Comeu o ratinho bobo ao cair do pano...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 16/02/2011
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