GENÉTICA, GRANDE DESAFIO HUMANO

A palavra genética vem do grego (genno) que significa fazer nascer. É uma ciência dos genes da hereditariedade e da variação dos organismos. Também é o ramo da biologia que estuda a forma de como se transmitem às características biológicas de geração para geração. O termo genética foi usado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista William Bateson numa carta dirigida a Adam Sedgewick, datada de 18 de abril de 1905.

A partir de então a genética começou a fazer parte constantemente de estudos, pesquisas e experimentos no sentido de provocar transformações nos genes animais e vegetais.

Vale ressaltar que, no período da pré-história, os humanos utilizavam conhecimentos de genética através da domesticação e do cruzamento seletivo de animais e plantas. Hoje, ela nos proporciona ferramentas imprescindíveis para investigações das funções dos genes, isto é, a análise das interações genéticas, através das informações contidas nas moléculas do DNA dentro dos cromossomos.

Entretanto, foi pelos estudos de Gregor Mendel em 1865 que estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilhas. Assim também, provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade. A partir desta estatística definiu o conceito de alelo como sendo a unidade fundamental da hereditariedade, enquanto que hoje, alelo é uma variante de um gene.

Apenas no século XX é que foi redescoberta a contribuição dos estudos de Mendel para as ciências e muitos cientistas basearam em seus estudos para desenvolver outros similares. Para tanto, atualmente as informações sobre hereditariedade é muito ampla no que diz respeito à clonagem e transgênicos, manipulando o DNA nas características dos organismos vegetais e animais.

Quanto à clonagem da ovelha Dolly, a genética mostrou-se avanços importantes, mas com resultados explicitamente indesejáveis. E ainda mais recente apresenta o sucesso da codificação do genoma humano e de vários outros seres como o da bactéria causadora do amarelinho em laranjeiras e o do cólera que abriram uma nova perspectiva no estudo e manipulação dos genes.

Quanto aos transgênicos, têm se mostrado um caminho quase que irreversível, sabendo-se que a manipulação gênica de alimentos tem aumentado cada vez mais trazendo prejuízos para a saúde do povo. Os principais cultivos de transgênicos hoje são de soja, milho, algodão e batata.

Diante de tanta incerteza não há como predizer se os efeitos da grande adoção de seres geneticamente modificados serão benéficos ou maléficos, principalmente para as futuras gerações.

Portanto, o homem através de sua ambição em querer dominar tudo que está ao seu alcance procura com a genética modificar e transformar o que existe na natureza tão perfeita. Com isso, a genética traz consigo uma importância valiosa no sentido de auxiliar a medicina e de fornecer aparatos para solucionar questões ligadas a hereditariedade, como também de encontrar informações para o desenvolvimento e funcionamento do organismo humano, evitando ou prevenindo doenças.