Não é saudade
São 23:39 da noite, tudo aqui já esta escuro, as luzes lá fora já estão mais fortes do que as daqui, os grilos assobiam fortemente a cada segundo que se passa, capital inicial ainda sussurra na minha cabeça, dobrando o meu pensamento. Decido dormi, desligo as últimas luzes, deito na cama, penso nos momentos passados com você, lembro da sua boca, não sei porque, mas nesse exato momento sinto saudades de você, mas já é tarde, assim como a noite, não adianta voltar atrás fazer os grilos se calarem, reacender as luzes, voltar ao tempo, já te disse todas as aquelas coisas, você já me azucrinou, me humilhou, mas eu não escutei nada daquilo, lembro você estava de cabeça quente.
Mas depois de te falar tudo aquilo, dizer que não te amo, despedaçar seu coração que bate por mim, eu sei que eu estava lá dentro e mesmo assim eu estourei a granada, despedaçou tudo. Mas eu precisava fazer aquilo, "amor" eu não queria isolar-nos dentro de um casulo de mentira, eu não queria destruir seu coração, foi preciso despedaça-lo, para não destrui-lo.
Você agora pode querer simplesmente não olhar na minha cara, querer me estrangular, te dou o direito, mas não o dever, você pode simplesmente me entender, ou não.