NA ESQUINA
Era noite e as estrelas brilhavam cintilantes no céu. Enquanto a luz da lua iluminava o mundo. Caminhava tranquilamente pela calçada chutando uma latinha de refrigerante.
Longe em meu pensamento, meu corpo parecia vagar no tempo e no espaço. Rumava despreocupadamente e estava seguro do fim da rua. Já tinha caminhado um bom pedaço pois fazia uns vinte minutos que tinha saido da casa de um amigo onde ao som agradável do toca-disco, saboreávamos uns petiscos do mar e conversávamos sobre nossas aventuras amorosas.
Minha alma volta ao presente, onde aqui na rua só alguns carros. Ninguém ou quase ninguém à vista.
Estava bem longe,talves tivesse cruzado alguns quarteirões e estava pronto para dobrar a esquina, quando de súbito um susto. Olhei para o outro lado da rua, fui forçado a presenciar um fato, uma cena pavorosa e degradante.
Não pude continuar. Poucas vezes consigo lembrar e hoje é uma destas datas raras. Na outra calçada um jovem da minha idade estava tombado no chão. Havia no peito três feridas crivadas de bala. Dois tiros no peito e um no coração.
O assassino fugira e eu sem saber o que fazer ajoelhei-me ao lado da vítima e comecei a rezar: Pai Nosso que está no céu....
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