Mulheres apedrejadas no Irã.
O presidente iraniano vem causando polêmicas devido ao programa de enriquecimento de urânio. Um dos principais argumentos é de que o Irã precisa construir usinas nucleares para acelerar o desenvolvimento e melhorar as necessidades energéticas. O problema, contudo, são inúmeros indícios de tentativas para construção de armas químicas com poder de destruição em massa, os descasos com os direitos humanos e as atrocidades feitas com as mulheres. Parece, assim, que o governo do povo persa tem atitudes parecidas com as da idade média.
Como dar voto de confiança a um país que condena à morte 388 pessoas em apenas um ano, visto que a população iraniana não é das maiores. Como não aprovar embargos econômicos se eles são inflexíveis com suas leis machistas e desumanas. Embora algumas pessoas atribuam essas atitudes aos modelos religiosos da região, não pode ser dado como justificativa para tais costumes. A repressão no Irã é muito elevada, os direitos do homem são mais fortes e as mulheres não passam de meras procriadoras de filhos. Não! Não é possível convencer o mundo de que o Irã pode ser um país amigo, ou qualquer coisa do gênero.
É claro, infelizmente, que esse tipo de situação ocorre em boa parte do mundo, mas o Irã vem causando muito impacto com declarações ameaçadoras e que prejudicam a manutenção da paz principalmente em regiões como as do oriente médio. A pressão internacional pode até ter ajudado na libertação - ainda duvidosa - de Sakineh Mohammaddi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, acusada de ter traído o marido, mas no corredor da morte ainda estão várias mulheres que serão assassinadas brutalmente por cometerem crimes graves para as leis do país. É por esses motivos que o Irã deveria ser pressionado por todos os que são seus parceiros como o Brasil, Venezuela e Turquia expondo a soberania do governo de Mahmoud Ahmadinejad para que haja mudanças significativas em leis que eram usadas em feudos há quase mil anos.