Analogias.
Eu sinto medo. A cada dia, a cada minuto. É grande o número de coisas que me acometem, sejam boas ou ruins, e maior ainda toda a importância que dou a elas. Mesmo o mais comum dos assuntos, são vistos por mim como algo completamente novo.
Eu não levo jeito para isso que os adolescentes chamam de “ficar”. Prefiro aquele sentimento de dúvida misturado com idealizada paixão. Mas admito que gostaria de ao menos uma vez, abandonar esse pensamento. Porém, isso seria arriscar. E arriscar nunca faz parte dos meus planos.
Eu só tenho quinze anos. E não deveria caber a mim a responsabilidade de decidir o que fazer agora. Não tenho maturidade quiçá conhecimento para fazer escolhas que viverão comigo eternamente. Na verdade, isso sim é arriscar, e novamente sou incapaz de fazê-lo.
Eu sempre quis que minhas palavras fossem capazes de tirar lágrimas dos olhos de alguém. Faz parte do meu sonho, poder mudar opiniões e quem sabe até sentimentos, com as minhas repetidas palavras.
Eu (só) tenho medo e acanho no meu coração, sou contraditória. Sentimentos e palavras me assustas, mas são deles que preciso para alcançar o que para mim, chama-se felicidade.