ELES TÊM A FORÇA. LEIA.

aluno do colégio da polícia militar de PE

Quase todo mundo já quis ser um super-herói. Quem, quando criança, não já sonhou com capas, máscaras, cintos de utilidades e o melhor de tudo: superpoderes. Combater o mal, o crime e todas as injustiças. Salvar o dia e proteger todos os indefesos e necessitados.

Mas, o que fazer quando, ao olhar para o céu não, conseguir ver homens perfeitos voando em sua direção para ajudá-lo e ,sim ,helicópteros numa tentativa humana e insuficiente de auxilio?E então olhando para a terra ver apenas destruição, morte, dor, fome.

Talvez se fosse outro povo desistiria, o haitiano não. Não é a primeira vez e pode não ser a última em que o povo haitiano vê sua nação às ruínas. Item que compõe o cenário do Haiti há muitos anos. O dia 12 de janeiro de 2010 apenas expôs a ferida já existente. Então, o que o mundo poderia esperar de pessoas que possuiam uma existência já tão sofrida antes, imaginem depois de um terremoto devastador. No mínimo: rendição.

Mas, em meio aos escombros descobriu-se um povo que mesmo rodeado por tantas perdas consegue levantar um cântico de agradecimento. Um povo que não precisa de anéis para ficar poderoso, que não precisa de cristais para se defender. Um povo que na ausência de um herói tenta tornar-se o seu próprio. Procurando a capa da superação e a máscara da esperança. Porque eles já têm a força.