UM ROSTO NA MULTIDÃO

Na grande metrópole cai a tarde triste e cinzenta.

Com os seus enormes edifícios que parecem gigantes ameaçadores, olhando do alto com soberbia, a multidão passa aparessada de regresso ao lar, após um dia árduo de trabalho.

Em meio a essa multidão, um rosto triste, abatido e cansado está representado por um rapaz bem jovem, preso ao vício do álcool. Caminha no meio do povo, tropeçando, cambaleando, mas se mantém em pé. A ele, a multidão parece estar o rodeando, transforma-se em feras com grandes garras, tentando ferí-lo. O rapaz corre cambaleando, caindo, levantando e foge para uma rua escura e deserta. O cansaço o abate, suas pernas fraquejam e ele tomba no meio da rua.

Um senhor penalizado ajuda-o a se levantar e o carrega para a calçada.

O rapaz embriagado se encosta em um enorme edifício, permanece alí por alguns instantes com os olhos fixos no "nada"... com a mente vazia e o corpo cansado, cabeça pesada pela quantidade de álcool ingerido.

De repente olha para o céu, parece ver uma pequena estrela brilhando fortemente. A luz torna intensa diante dos seus olhos. Essa ilumina todo o seu ser, tornando-o repentinamente lúcido; a bebida sumiu como por encanto. Ele se levanta, os seus pés tornam-se firmes e o corpo leve caminha para o seu lar. Agora a sua alma está em paz! Sente que a luz daquela estrela poderá ajudá-lo, alí está o PODER DE DEUS, num INFINITO DE LUZ maravilhoso!.

O jovem pensa:

- Aquele velho que o ajudou, no meio da rua deve ter o PODER DIVINO nas mãos.

DEUS não abandona os seus filhos, mesmo embriagados numa grande metrópole. No cantinho do enorme edifício pode encontrar a LUZ DIVINA e INFINTA DE DEUS!

Sim, DEUS é a verdade num INFINITO DE SABEDORIA!

<<<<<<<<<>>>>>>>>>>>>>

Redação

Autora:Neide Aparecida Possani -Sanei-

Contato:na-possani@bol.com.br

<<<<<<<<<<>>>>>>>>>>>>

Sanei
Enviado por Sanei em 22/11/2010
Reeditado em 17/12/2010
Código do texto: T2630191
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.