O trabalho na construção da dignidade humana

Este foi o tema da redação do ENEM 2010. Digamos que é um assunto relativamente fácil de se desenvolver, principalmente em tempos de GLOBALIZAÇÃO. Mas, o que percebo é uma enorme dificuldade de escrever por parte dos jovens.

Na verdade, não sei explicar se é o tamanho da prova, “o pouco tempo” para questões longas, mas as pessoas não se importam com o nosso PORTUGUÊS. O mais preocupante é que os jovens não atentam que uma ideia bem formulada tem força e faz a diferença. Nem é preciso ficar “enchendo linguiça”, ocupando espaços com frases vazias e sem sentido. Ao invés de enriquecer, isso empobrece o texto.

Rostos amedrontados, indiferentes, perdidos quando se deparam com um papel em branco e com uma caneta em mão. Por onde começar? O que escrever? Muitos candidatos, infelizmente NÃO sabem! Ficam parados, petrificados e acabam escrevendo muita besteira. Lá na frente essas besteiras se tornam as “PÉROLAS DO ENEM”. Podemos visualizá-las pela internet e televisão, mas mais do que engraçado, isso é preocupante.

É necessário uma mudança do ensino brasileiro e da mentalidade dos jovens que querem ingressar em uma faculdade. Ninguém cobra o completo domínio da língua, ainda mais o português que é cheio de “regrinhas”. Isso complica o que já é dificílimo, entretanto, o básico em todos os casos se faz necessário. Vejo que há anos a redação é tema de polêmica em provas e muitas vezes “derruba” o aluno. E no caso do ENEM adia um sonho. Por isso jovens, leiam e escrevam. Pois, só assim pode-se escrever bem e se fazer entender. O ato de escrever além de ser um diferencial na vida estudantil é importante para o crescimento como ser humano. É libertador. Eu garanto!