A EDUCAÇÃO A FAVOR DA VIDA E CONTRA O CRACK

A educação é fundamental em todos os aspectos da vida. Um cidadão com uma boa educação luta para que o crack não continue a ganhar tamanha dimensão em tão pouco tempo, causando consequências lastimáveis ao usuário. Mas é preciso, por isso mesmo, evitar a generalização impactante, e para isso é essencial educar o individuo que mesmo sem querer e perceber já está incluso numa sociedade que globalizou o crack, a droga da morte.

O crack é conhecido como a droga da morte, pois além de levar o usuário ao vício em até uma semana, leva-o à morte em pouquíssimo tempo. Por isso tem chamado a atenção de autoridades e famílias.

Esta droga ganhou em menos tempo, uma popularidade preocupante, porque hoje já existe até local denominado como “Cracolândia’, região de São Paulo onde a venda e o consumo do crack parece não ter mais fim. Esta droga viciante é de fato, o crack do time da morte, com direito a reservas como: álcool e fumo. O adversário por sua vez é a sociedade, que luta para combater a generalização, e o técnico é o traficante. O traficante, entretanto, conta com toda sua equipe de usuários e comerciantes.

Por conta desse quadro agonizante, a educação é a única forma de acabar com o crack, pois o crime está muito organizado, enquanto a sociedade muito atrasada. Temos que tomar medidas educativas para encontrarmos a solução, pois clínicas de reabilitação, projetos de inclusão social não basta, pois tudo isso sem educar não acabará com esta droga devastadora. Atualmente, é comum lermos em jornais e revistas manchetes como “Usuário de crack morre”, ou “Usuário de crack faz mais uma vítima de latrocínio”.

A educação muda a vida, o rumo de um ser humano, pois esta faz com que nós tenhamos um novo ponto de vista, tenhamos uma visão diferente e quem sabe até criarmos um novo padrão desta sociedade brasileira, que vive a mercê de bandidos, e de violência. Só a educação fará do dia de hoje uma esperança para o amanhã, só ela criará um novo tempo onde nós possamos ficar em casa tranqüila ou ir ao supermercado sem preocupar-se com a violência do dia a dia. A escola por sua vez, não deve ser vista como reunião de crianças, jovens e adolescentes em busca do conhecimento cientifico, mas deve ser trabalhada em conjunto com toda a sociedade, em busca da reflexão dos problemas do cotidiano e reforçando os valores éticos.

Diante dos fatos que evidenciam a realidade brasileira, é preciso urgentemente, tomarmos algumas medidas profiláticas, a começar pela educação no colégio, os professores devem ser bem informados de todos os efeitos devastadores que esta droga causa, para que os mesmos passem a informação adiante para os alunos, os quais podem não ter noção de tais efeitos. É preciso salário digno e apoio aos policiais, para que eles tenham motivação de trabalhar no combate às drogas; expansão das escolas profissionalizantes, levando os jovens que estão nas ruas a terem oportunidades de trabalho e consequentemente sentirem-se incluídos no processo socioeconômico e cultural do país, ou seja, formação de novos craques de futebol nas escolas, na vida e não no crack da droga ou na droga do crack.

Gábula Marnólia Pereira Santos

Gábula M
Enviado por Gábula M em 23/10/2010
Reeditado em 23/10/2010
Código do texto: T2573957